Análises
Ouvimos o novo álbum de Nívea Soares - Reino de Justiça. Confira nosso review
Redação em 21/04/16 5410 visualizações
Reino de Justiça, novo trabalho da cantora mineira Nívea Soares, foi gravado ao vivo na cidade de Campinas em São Paulo. Assim como os discos Emanuel (2010) e Glória e Honra (2012), o projeto incorpora novos elementos em sua música, embora a transição entre o pop e o rock se mantenha como de costume.
Este caráter pop dos trabalhos de Soares se segue entre influências eletrônicas. Os timbres das guitarras comandadas por Igor Nunes e Lucas Smitt soam bem e os teclados e coberturas comandadas por Gustavo Soares, também responsável pela produção, arranjos e mixagem, se complementa muito bem à cozinha. A pós produção do álbum é correta e a performance de Nívea transmite seriedade e controle absoluto, mesmo nas canções mais agitadas. Sua firmeza nas interpretações são mais incisivas do que nunca.
Nívea, como autora da maioria das faixas, não poderia dar outra personalidade à sua voz. Há esperança nos versos, mas também um caráter apocalíptico, já visto especialmente em canções como "Todo Olho Verá" do álbum Emanuel. A crise na política brasileira é escancaradamente influência. Em músicas como Deus Eterno e especialmente Não Seremos Abalados, a cantora versa sobre crises, governos, inimigos, sempre confluindo para uma reflexão sobre a soberania divina em condução congregacional.
Por se tratar de um trabalho gravado ao vivo, os músicos conseguem manter a constância e a pegada em todas as músicas, inclusive nas mais lentas. Há de se destacar a força com que o disco é introduzido com Os que esperam, Sua Justiça Prevalecerá com riffs de baixo mais pulsantes, a faixa-título Reino de Justiça e Santo Poderoso Deus cujo a sonoridade que transita entre o acústico e o elétrico. O repertório é coerente. O arranjo de cordas embeleza as canções O Senhor é bom e Não seremos abalados. Os pads e pianos são muito bem colocados, trazendo uma forte influência do pop, porém as guitarras e alguns riffs trazem uma generosa pitada de rock, principalmente da linha britânica.
É um disco suficientemente correto que, mesmo não dando tanto destaque às captações e a energia do público como no ao vivo Glória ou Honra, não soa como um estúdio de caráter intimista como Emanuel. Reino de Justiça, que pode ser considerado o álbum mais congregacional da cantora, consegue mesclar elementos positivos dos dois mundos, com uma boa dose de autocontrole, mostrando o amadurecimento linear na carreira de Nívea Soares e de seu marido e produtor Gustavo Soares.
Nota: ★★★★☆
Colaboração e revisão: Tiago Abreu
Este caráter pop dos trabalhos de Soares se segue entre influências eletrônicas. Os timbres das guitarras comandadas por Igor Nunes e Lucas Smitt soam bem e os teclados e coberturas comandadas por Gustavo Soares, também responsável pela produção, arranjos e mixagem, se complementa muito bem à cozinha. A pós produção do álbum é correta e a performance de Nívea transmite seriedade e controle absoluto, mesmo nas canções mais agitadas. Sua firmeza nas interpretações são mais incisivas do que nunca.
Nívea, como autora da maioria das faixas, não poderia dar outra personalidade à sua voz. Há esperança nos versos, mas também um caráter apocalíptico, já visto especialmente em canções como "Todo Olho Verá" do álbum Emanuel. A crise na política brasileira é escancaradamente influência. Em músicas como Deus Eterno e especialmente Não Seremos Abalados, a cantora versa sobre crises, governos, inimigos, sempre confluindo para uma reflexão sobre a soberania divina em condução congregacional.
Por se tratar de um trabalho gravado ao vivo, os músicos conseguem manter a constância e a pegada em todas as músicas, inclusive nas mais lentas. Há de se destacar a força com que o disco é introduzido com Os que esperam, Sua Justiça Prevalecerá com riffs de baixo mais pulsantes, a faixa-título Reino de Justiça e Santo Poderoso Deus cujo a sonoridade que transita entre o acústico e o elétrico. O repertório é coerente. O arranjo de cordas embeleza as canções O Senhor é bom e Não seremos abalados. Os pads e pianos são muito bem colocados, trazendo uma forte influência do pop, porém as guitarras e alguns riffs trazem uma generosa pitada de rock, principalmente da linha britânica.
É um disco suficientemente correto que, mesmo não dando tanto destaque às captações e a energia do público como no ao vivo Glória ou Honra, não soa como um estúdio de caráter intimista como Emanuel. Reino de Justiça, que pode ser considerado o álbum mais congregacional da cantora, consegue mesclar elementos positivos dos dois mundos, com uma boa dose de autocontrole, mostrando o amadurecimento linear na carreira de Nívea Soares e de seu marido e produtor Gustavo Soares.
Nota: ★★★★☆
Colaboração e revisão: Tiago Abreu
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Nívea Soares
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