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Confira nossa conversa Leo Ganem, presidente da Geo Eventos, que irá realizar a FIC

Redação em 15/05/13 1855 visualizações
Leonardo Ganem, diretor geral da GEO Eventos, fala sobre sua carreira profissional, histórias do mundo do entretenimento e as novidades que a GEO traz para 2013.

Eu vi que você foi pesquisador na área de biomédica por 10 anos, mas se realizou mesmo no show business. O que te impulsionou a se encontrar nesse mercado?

Na verdade eu queria muito voltar para o Brasil, estava há 10 anos como pesquisador nos EUA e voltar pra cá nessa linha de trabalho é muito difícil. Assim ingressei numa consultoria de negócios, a McKinsey e voltei para o Rio. Alguns anos mais tarde fui convidado a ocupar o cargo de diretor financeiro da Som Livre e realmente me encaixei muito bem no ramo do entretenimento e da música. Mas nada foi muito planejado.

Sabemos que a GEO começou em 2010, conte-nos um pouquinho da trajetória da GEO, e como se deu o interesse em fazer eventos voltados ao público cristão?

Assumi o comando da GEO em março de 2011. Desde então temos realizado eventos para todos os segmentos do público brasileiro e para todos os tipos de patrocinadores. Cito alguns exemplos muito bem sucedidos em termos de público e patrocínio: o musical infantil "Galinha Pintadinha", a feira de educação financeira Expo Money, a despedida do goleiro Marcos, Billabong Rio Pro e o Lollapalooza. Como somos em essência uma empresa de comunicação e, como eu disse queremos falar com todo o público brasileiro, não poderíamos deixar de fora um segmento que hoje representa cerca de 25% da população, que são os evangélicos. Assim, aproveitando a experiência que eu já tinha nesse meio por conta da Som Livre, lançamos uma plataforma de eventos visando o público cristão.

Além da FIC, você tem circulado dentro do mercado evangélico desde 2011 através do Troféu e Festival Promessas. Dentro dessa trajetória teve alguma experiência marcante que você pode dividir conosco?

Escrevi há alguns meses uma “Carta Aberta a um Amigo Evangélico” que sumariza um desses momentos mais tocantes. Copio ela toda aqui mas deixo vocês à vontade para editá-la caso o espaço não permita sua publicação na íntegra:

Querido Júnior,
Ontem, quando encerramos o último show do Festival Promessas, caminhei de volta para a área dos camarins. Chegando lá, como sempre acontece depois de um grande evento, me senti drenado de toda energia e desabei em um dos sofás. Pouco depois, começaram a chegar os cantores e cantoras felicíssimos com o número de encerramento, entre eles a Ana Paula que veio na minha direção com aquele sorriso lindo dizendo “ah, você vai ter que se aguentar e levantar daí pra me dar um abraço”. Quem resistiria? Levantei, nos abraçamos, e ela começou a orar. As pessoas foram chegando e nos cercando, você, Gleiser, André, Amauri, Thalles, Fernandinho, o pessoal da produção. Formamos aquele círculo gigante e confesso que apesar do cansaço profundo me senti feliz, emocionado e protegido naquele momento. Você usaria palavras distintas pra descrever essa mesma sensação. Arrisco que seriam: tocado, ungido, abençoado.

Incrivelmente, a escolha de nossas palavras não altera o produto final dos nossos esforços.

Quando me perguntam por que, como executivo, entrei de cabeça no segmento evangélico, tenho muitíssimo cuidado em colocar a verdade e não soar hipócrita. Lidero uma empresa de comunicação e se temos a aspiração de falar com todo o Brasil, precisamos entrar em contato com essa massa de pessoas que hoje chega a 30% da população, e que tem na música um elemento essencial de integração. Mergulhei nesse segmento, para criar valor para o meu acionista, respondo geralmente à tal pergunta. Mas, emendo que fico feliz em poder criar valor transmitindo uma mensagem boa. Além disso, acredito fortemente que esse esforço, meu, teu, de tanta gente há de derrubar preconceitos, aproximar as pessoas e construir um Brasil melhor e mais tolerante.

Sei que do teu lado, o negócio em si tem menos relevância. Fiquei te observando dentro do caminhão da TV, nervosíssimo para que tudo desse certo e depois emocionado quando encerramos o evento – você repetiu dezenas de vezes que aquele era um momento histórico. Esse não é o jeito de quem está simplesmente preocupado com o resultado financeiro de uma empreitada. Impulsionando as tuas ações, você tem essa vontade incrível de tocar o maior número de pessoas com tua fé inabalável.

Incrivelmente, nossos impulsos inicialmente distintos não alteram o produto final dos nossos esforços.

Quando 20 milhões de pessoas assistirem ao especial de TV do nosso festival nesse sábado dia 15, teremos realizado algo essencialmente bom. No final, eu e você acreditamos em fazer o bem ao alcance dos braços e, portanto, talvez não seja tão incrível assim que nossas palavras e impulsos distintos levem a um mesmo fim.

Um forte abraço, do teu amigo,
Leo
9 de dezembro de 2012

Quais são as expectativas da GEO com relação à primeira FIC?

São as melhores possíveis: já vendemos praticamente todo o espaço, temos apoio das lideranças evangélicas mais importantes, temos apoio da Globo: só podemos estar otimistas e esperando realizar a melhor e maior feira do setor.

O Super Gospel é um site voltado à música gospel você como um profissional do show business do Brasil, qual sua visão sobre os rumos da música gospel no Brasil. Explique-nos como você enxerga esse momento?
Há um tempo atrás, um repórter secular me perguntou, "o que o brasileiro ouve?". Eu respondi que ouvia três segmentos: o sertanejo, o evangélico e Maria Gadú. Na época isso que parecia brincadeira era uma exata fotografia do que vendíamos na Som Livre. Para a música evangélica, o momento continua excelente por duas razões: primeiro porque essa música é um veículo de fé, então ao contrário de outros estilos, não está sujeita a modismos, está sempre em alta. Segundo porque com a diversificação dos cantores e cantoras evangélicos, hoje essa música atinge cada vez mais brasileiros, mesmo os não evangélicos. Basta ver o sucesso que um Régis Danese ou um Thalles Roberto fazem em rádios seculares.

Bate bola rápido com Leo Ganem

a)Família: aqueles que se tornam meus amigos
b)Música: tudo – rock, sertanejo, jazz, gospel – há música boa em todos os segmentos
c)Trabalho: vender felicidade e uma boa mensagem, o melhor trabalho do mundo
d)GEO: um veículo de comunicação que eu amo
e)FIC: uma conquista importantíssima na construção da nossa plataforma de comunicação com os evangélicos

Ouças as músicas e saiba mais sobre:

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