Análises

Há 10 anos, a Oficina G3 lançou o CD Humanos. Relembre-o em nossa análise

Tiago Abreu em 30/12/12 6555 visualizações
Lançado em dezembro de 2002, Humanos é guiado por guitarras mais afiadas de Juninho Afram que o anterior, O Tempo (2000). A banda se destaca com força nas primeiras faixas, especialmente pelo nu metal Onde Está, em que Jean Carllos estreia nos vocais e Geraldo Penna, produtor musical, ganha força nos loops e programações. O registro se segue por Apostasia, sem perder o fôlego nas críticas e até mesmo a radiofônica Te Escolhi, toda alternada.

Mas, em seguida, o disco perde toda a boa imagem que procurava passar. Perdido entre baladas pouco inspiradas e preguiçosas, totalmente diferentes do espírito das faixas iniciais, são poucos bons momentos que Humanos oferece. Eles estão em Ele se Foi e Minha Luta, destaques pop entre canções monótonas e previsíveis. Com as pesadas Até Quando? e Desculpas, o projeto até ganha mais força ao seu final, com duas faixas ilhadas a uma série de baladas.

PG, com sua personalidade nos vocais, não consegue tornar estas canções de pouco destaque em outro nível como fez no excelente O Tempo. Humanos soa como um disco duplo condensado em um só, desorganizado e sem direção clara. A devida sorte do grupo é que as melhores faixas conseguem consegue apagar, da mente dos ouvintes, seus momentos menos expressivos.
Humanos

(CD) 12/02

(5,0/5)
Total de votos: 1

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Tiago Abreu

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.


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