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Confira nossa análise do primeiro CD gravado pelo Ministério Vineyard Music Brasil - Vem, esta é a hora

Jonatha Cardoso em 04/02/13 4721 visualizações
Vem, esta é a hora é o primeiro álbum gravado pelo ministério Vineyard Music Brasil, no ano de 2001. O álbum contém 12 canções que marcaram e conquistaram o público cristão brasileiro, ao longo dos anos.

O ministério é um dos braços mais conhecidos das Igrejas Vineyard – movimento de igrejas surgido nos anos 70 nos Estados Unidos e que hoje possui cerca de 1.500 igrejas no mundo inteiro. No Brasil, as primeiras igrejas surgiram nos anos 90, nas cidades paulistas de Piratininga e Bauru. Ao longo dos tempos, as músicas da Vineyard começam a influenciar a música cristã brasileira, baseada em traduções de canções estrangeiras. Com isso, nesse ano de 2001 organizou-se o ministério Vineyard Music, com o objetivo de documentar e distribuir a música da Vineyard, não só no país, mas também nos países de língua portuguesa. Aos poucos as músicas tornam-se conhecidas em todo o país – muitas delas cantadas até hoje nas igrejas.

Começamos a análise com a faixa-título, Vem, esta é a hora, versão de Come, now is the time to Worship. A introdução é bem suave, na flauta, com alguns efeitos simples. A estrofe inicia bem leve, apenas na voz e com a base de instrumentos. O backing é bem pontual, com uma segunda voz masculina bem interessante. A condução dos arranjos segue em alguns riffs de guitarra, e a bateria bem posta. O solo pós-coro, quando aumenta o tom, é perfeito, com o sax. A letra é curta, mas muito bem escrita. Excelente canção.

Uma das minhas favoritas é Reina em mim, versão de Lord, reign in me, que tem uma bela introdução no violão, que joga no conjunto dos instrumentos. Aqui, a condução é masculina – muito bem conduzida, por sinal. O coro é muito bonito, bem apresentado, e com um backing leve, mas perfeito. Os arranjos ficaram ótimos, dando um suporte correto. É daquelas que fica o gostinho de “quero mais”.

Outra canção ótima é Senhor, te quero, versão de In the secret. Uma introdução perfeita no violão – que combinou muito – traz a estrofe, leve, só na voz e violão. Quando temos o coro, a música ganha mais força, com a condução da bateria e do teclado. O conjunto das vozes também é muito bom. O solo depois do coro é excelente, novamente no sax e no piano. Ótima!

Uma das mais belas é, sem dúvida, Me derramar, versão de Pour out my heart. Uma introdução na bateria e, depois, na guitarra, dão um bom tom de início. Voltamos à uma voz feminina, que se encaixou perfeitamente. A letra da música é muito bela. Aliada aos arranjos que são pontuais, temos uma canção perfeita. Novamente, o backing é bem colocado. O solo da guitarra com o piano é excelente. Canção impecável!

Eu creio em Jesus, versão de I believe in Jesus, tem uma introdução e condução nas cordas – violão e guitarra. Destaco as vozes que deram um toque a mais dessa música. A canção tem uma letra muito bonita, sobre a nossa fé em Jesus. A canção tem uma pegada um pouco mais suave, mas conduz bem a letra.

Seja o centro, versão de Be the centre, tem uma introdução bonita, no violão e em toques de flauta. A letra é muito linda, excelente, muito bem composta. A condução, bem leve, dá uma conotação bem tocante à canção. Aos poucos, inclusive com alguns toques no sax, a canção vai ficando mais forte – confesso que gostaria de vê-la o tempo inteiro na condução leve do início. Uma canção emocionante e excelente.

Continuamos ainda com Ser assim como és, versão de Take my life, começa bem suave na introdução, com alguns toques de reggae, principalmente na percussão. A estrofe continua suave, apenas no arranjo leve e na voz. O coro entra bem forte, na bateria e na guitarra, principalmente. Embora a introdução, os toques de reggae são muito pequenos – aliás, é um estilo bem comum de se associar à Vineyard.

O violão nos traz Todos os que tem sede, versão de All who are thristy. Gosto bastante da canção que, a nível de arranjos, é bem simples, não foge muito da regra. Temos uma bateria tranquila, com bons toques de violão e teclado. O coro é bonito, com o canto “Vem, Senhor Jesus”. As vozes são bem colocadas. O sax, no final da canção, foi um toque muito especial e providencial. Ótima canção!

Sem dúvida, uma das mais conhecidas – e belas – da Vineyard é Meu respirar, versão da famosíssima Breathe. O início da canção, apenas na voz feminina e no piano, é maravilhoso. A música, em si, é excepcional – os arranjos conseguem emocionar, mesmo sem voz. O duo feminino ficou mais lindo ainda. Sinceramente, eu não tenho muito o que falar. A atmosfera que a canção proporciona é algo que só ouvindo mesmo pra entender. Perfeito! Excepcional!

A próxima é Aleluia, glória, versão de Hallelujah glory, que é uma canção bem legal e bem animada. É aquele tipo de canção de júbilo bem antigo: é alegre, mas não tão empolgante – o que, particularmente, adoro. Destaco o piano no arranjo da canção, que dá um bom efeito no pós-coro dela. Ainda tem um solo de harmônica, bem ao estilo country americano. Bela canção.

Mais amor, mais poder, versão de More love,more power, tem uma introdução interessante, um pouco eletrônica. O curioso é que ela joga em algo que não imaginamos: um belo reggae, com guitarra e pegada da bateria – bem ao estilo Vineyard. O jogo de vozes é bem interessante, pois ele varia de algo mais forte, até algo bem suave e tranquilo. Destaque para o baixo, com bons toques ao longo dela. Canção bem interessante.

Pra encerrar, uma canção bem empolgante: Me deleito em ti, versão de I delight in you. Uma introdução bem colocada, mostrando como seriam os arranjos da música: guitarra, baixo e bateria. Gosto bastante do arranjo e das sequências de notas – principalmente do pós-coro. A voz é bem colocada, com um contraste legal da masculina com a feminina. Excelente encerramento!

Amados, esse CD sem dúvida marcou o início de um ministério de música que, até hoje, tem abençoado muitas pessoas: o Vineyard Brasil.

Deus te abençoe!

@jonathacardoso
Vem, esta é a hora

(CD) 11/01


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Jonatha Cardoso

Gaúcho, é membro do Ministério Encontros de Fé, de Novo Hamburgo (RS). É músico, toca teclado e bateria. Mas sua paixão mesmo é ouvir... Adora Hillsong, Ron Kenoly, Don Moen, Marcos Witt e outros cantores tradicionais. Nas horas vagas inclusive gosta de compor canções. Trabalha na área de Tecnologia da Informação e, por isso, está sempre conectado nas Redes Sociais e em seu blog.


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