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Ramon Torres e a História da Música Cristã no Brasil - Heróis da era de Ouro (Anos 50)

Redação em 20/10/21 61 visualizações
Ramon Torres e a História da Música Cristã no Brasil - Heróis da era de Ouro (Anos 50)

A história da música está intimamente ligada com a própria história da igreja, enquanto em outros países alguns estilos musicais surgem no contexto religioso ou influenciado por ele, no Brasil ficamos presos pelo processo de cultura imposta pelos nossos evangelizadores. O modelo mais forte sem dúvida foi o americano. Isso fez com que até hoje tenhamos uma defasagem técnica e cultural na música. Sempre existe um tabu a ser quebrado.

Quando olhamos para o passado então...

Nos anos 50 o mundo está se reorganizando, fim da guerra, avanços em todas as áreas, no Brasil em especial começam as transmissões de TV, acontece a Copa, o mundo fica claramente dividido em dois blocos: capitalista e socialista. Esses são os anos dourados!

A música brasileira nos anos 50 tem como forma principal de divulgação o rádio! Nos anos 50 temos a explosão do rock na Europa e América, aqui temos a Bossa Nova surgindo, enquanto o movimento se consolida, nomes como Nelson Gonçalves, Ângela Maria e Caubi Peixoto dão as cartas.

Na década de 50 começam a surgir cantores evangélicos, até então, os coros tinham o grande destaque musical, provavelmente o primeiro a se destacar foi Feliciano Amaral, com a gravação do 1º disco de 78 rpm do catálogo da gravadora Atlas, ligada à Convenção Batista Brasileira ainda na década de 40. Nomes como Edgar Martins e Jair Pires também começam a gravar.

 Luiz de Carvalho grava o primeiro LP de 33 RPM do gênero no Brasil, no ano de 1958 intitulado Boas Novas e introduz o violão nos cultos – em meados dos anos 50, quando o instrumento ainda era considerado profano demais para ser usado no louvor a Deus. Nos anos 40, cantores como Nelson Gonçalves explodiram o estilo boêmio, Luiz de Carvalho é nitidamente influenciado por esse estilo de cantar. Mesmo quebrando alguns paradigmas as músicas gravadas nessa década, são de modo geral, traduções de hinos.

 Luiz de Carvalho, Feliciano Amaral, Edgar Martins, Jair Pires e outros que hoje são visto como conservadores, são na verdade heróis de uma época muito mais complicada. Glória a Deus pela vida deles e pelas barreiras que quebraram, modernizando um pouco em sua época a música cristã evangélica.

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