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Entrevista: Ruben di Souza

Redação em 01/02/06 9320 visualizações
Nos fale um pouco da sua conversão. Como e quando você conheceu a Cristo?

Então, graças a Deus sou nascido em um lar cristão, desde de pequeno ou desde que me lembro por “gente“ sempre estive com o Senhor, sou filho de pastor, e a igreja sempre foi muito presente em minha vida. Conheci Jesus muito novo e de cara me apaixonei e o escolhi como meu único caminho pra se chegar ao céu

Hoje você é um dos produtores musicais mais procurados de Minas Gerais, até mesmo no meio secular. Como você considera isso? Qual a fórmula para uma carreira de sucesso?

Venho trabalhando há muito tempo com música e isso fez que atualmente o meu ritmo de trabalho seja bastante frenético. Considero que trabalhar com música é um privilégio. No meio secular Deus tem me dado a honra de trabalhar com artistas em que admiro muito, como Guilherme Arantes, Lô Borges, Samuel Rosa, 14 Bis, Wilsom Sideral, Dominguinhos, Tianástacia, Rappin Hood e várias outras pessoas em que realmente eu gosto e isso faz que os trabalhos sejam mais prazerosos. E acredito que a fórmula pra uma carreira de sucesso é sempre ser verdadeiro no que você faz, perseverar, ter um foco bem definido de onde você está, de onde você vai e onde você quer chegar, enfim amar o que você faz.

Logo de cara podemos ver que o seu site está muito bem trabalhado, e cheio de conteúdo. Como foi o processo de criação, e o que a galera pode encontrar no site?

Fico muito agradecido pelo reconhecimento, nós precisamos de muito tempo pra poder juntar todas as informações, organizar idéias, imagens, foram oito meses de trabalho com o meu web designer “Ronaldo Gazel” a cada dia era uma nova idéia, e assim foi acontecendo.Você pode encontrar portfólio, galeria de fotos, dicas, presentes e muitas surpresas.... www.rubendisouza.com.

O que é o estúdio Nossosom?

O estúdio Nossosom fica em Belo Horizonte, é onde criamos e organizamos nossas idéias, o fato de tocar teclado e o meu sócio (Henrique Portugal-Skank) também é onde ficam os nossos teclados, samplers, efeitos e etc. Costumamos chamar de “nossa casa” um lugar onde tratamos e cuidamos dos nossos projetos, não funciona como um super estúdio, mas sim como um lugar em que temos tempo pra podermos dar suporte aos nossos projetos, pesquisando, testando os equipamentos e possibilidades, quando vamos finalizar um projeto e gravar, bateria, vozes, metais e etc...Vamos para um grande estúdio onde temos mais equipamentos pra isso.

Resuma para nós o que é um processo de produção musical. Como o artista entrega pra você, e como você deve devolver para o artista?

Primeiro você afina as idéias e o conceito do projeto com a banda ou o artista, depois segue a escolha de repertório, dos tons, dos andamentos depois os arranjos, escolha dos técnicos, músicos e estúdios. Vem o processo de gravação e captação, depois edições, mixagem e masterização.O artista ajuda muito pelo fato de ser o dono do projeto ele já sabe o que quer. O que a gente faz é pegar aquela pedra bruta e dar uma lapidada. E sempre devolver pro artista um produto em que ele seja orgulhoso do resultado.

Qual é a interação do produtor musical com o cantor ou banda? O produtor deve, afinal, seguir o seu próprio estilo ou o do cantor?

Tenho dito que se você quer dar certo você tem de ser “verdadeiro”. Então procure fazer o seu estilo. Mas às vezes você precisa de uma ajuda ou visão de uma pessoa experiente. Nessas horas o bom senso prevalece para se obter um resultado mais preciso.

Quais os principais trabalhos evangélicos que você já produziu?

Banda azul (Festa no Céu, Pelo Sangue)
Carlinhos Félix (Na tua Sombra)
Thales Roberto (Acústico Gospel)
Discopraise (Vai tudo muito bem)

Nos fale um pouco mais do seu trabalho com a banda Discopraise e com o Pr. André Valadão.

Então, Discopraise eu os conheci há três anos e meio, são de Brasília, homens de Deus, caras realmente comprometidos com a obra, grandes músicos. O que mais me chamou a atenção neles foi a vontade de fazer o melhor pra Deus, eles sempre se preocuparam com o padrão e com a qualidade de seus álbuns. Os tenho como verdadeiros irmãos, caras que eu realmente amo. O Pr. André Valadão, conheci no início de 2005, ele esteve em meu estúdio várias vezes, era véspera da gravação do Milagres, me convidou pra fazer três músicas, mas as datas estavam muito em cima, então fiz apenas a música de abertura do DVD. Ficamos amigos e ele me convidou pra produzir o álbum de 2006, dia 15 de abril no Minerinho...Estamos caminhando...

Quando a galera ouve um CD em casa. Aquela música que ele gosta, tem mais do “dedo” do produtor ou do cantor (ou banda) em si?

Acredito que independente da influência eu acredito em uma boa composição, quer dizer, se a música é boa até Acapella ela vai ser um sucesso. E ninguém vai conseguir estragá-la ou melhorá-la.

O que podemos esperar de Ruben di Souza pra 2006?

O desejo de todo profissional é ver seus trabalhos acontecendo nas mãos de pessoas legais. Fiz muitos trabalhos que gostaria que acontecessem, gente nova. É bom demais ouvir alguma coisa que você esteve envolvido, tocando no rádio. Além disso, eu quero estar sempre dividindo com as pessoas as coisas que aprendi porque acredito que assim a gente ajuda a construir um mundo melhor. No mais trabalhar muito em 2006, fazer muita música.

Deixe um recado pra galera do Supergospel que curte os seus trabalhos de produção, e que se interessa por este assunto.

Acredite nas suas convicções.Tente fazer as coisas da melhor forma possível. Procure pesquisar e encontrar novas idéias sempre. Faça das ferramentas suas escravas e nunca o contrário. Esteja no lugar certo, na hora certa. E por último, seja sábio como o mar que se coloca sempre abaixo de todos os rios e assim pode receber a água de todos eles.

Texto revisado por Leone Lacerda.

Ouças as músicas e saiba mais sobre: Discopraise

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