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Sem likes visíveis, instagram deixa disponível apenas o que importa

Redação em 26/07/19 199 visualizações

Semana passada uma novidade na rede social mais popular da atualidade caiu feito uma bomba sobre o país. O instagram deixava de mostrar aos usuários o número de curtidas em seus vídeos e fotos, tornando essa informação exclusiva apenas para quem o posta.

No dia seguinte já eram nítidas as diferentes reações dos ‘instagramers’ amadores. Uns, achando bárbara a atualização, começaram a postar sem pudor selfies com direito a bicos e clicks de espelho no elevador. Outros, normalmente mais populares, ensaiavam boicotes à rede ou passavam a publicar imagens mais conceituais valorizando o texto de descrição, até então quase esquecido por eles. O fato é que a corrida pelo maior número perdeu velocidade, e o conteúdo passou a dar o tom da timeline no app...

Você pode estar se perguntando: “Tudo bem, Márcio. Mas o que é que isso tudo tem a ver com a coluna?”

- Eu respondo!

Essa busca incessante pelo número perfeito não se restringe apenas ao instagram. Na, dita, ‘Era Digital’ o mesmo se aplica aos players de música e vídeo, tornando o hábito do usuário cada vez mais tendencioso a focar no ‘quanto’ e não no ‘quê’. Isto é, a canção que me importa é a mais ouvida, ou, o vídeo mais interessante é aquele que mais gente assistiu.

Assim, a mensagem e até o propósito de tal canção existir vai se esvaindo nos números frios que podem tornar popular uma música rasa ou levar ao esquecimento veloz uma produção rica de conceito e que pode transformar vidas de quem o acessa.

Se estivéssemos falando apenas de música secular talvez essa lógica do ‘vale quantos ouvem’ até pudesse fazer sentido, pois historicamente a popularidade é a alma do hit e esse dado só é obtido por meio da quantidade de ouvintes e não necessariamente pela qualidade seja de conteúdo ou forma daquele produto. Contudo, quando aplicamos o mesmo valor para validarmos um louvor, a coisa tende a ficar feia.

Obviamente não estou dizendo aqui que a música gospel não deve se preocupar com a quantidade de plays que recebe, afinal é desse número que o mercado da música, mesmo a cristã, se mantém para seguir saudável produzindo, porém quando essa ditadura dos números se sobrepõe a força evangelística que uma canção deve carregar, esvaziamos o propósito para o qual ela foi criada, o que gera como efeito colateral o enfraquecimento espiritual e muitas vezes até estético daquela obra.

Ao longo desse tempo trabalhando no mercado da música, percebo esse hábito meio esquizofrênico que temos de olhar o número de ouvintes tão logo somos apresentados a um artista, muitas vezes, nem dando a chance de ouvi-lo caso o número seja muito a quem do que esperamos para fazer bonito na companhia.

Diante dessa subversão da lógica ‘conteúdo versus likes’, proposta pelo Insta, passei a me perguntar quantos ‘nãos’ talvez tenha dado para artistas que poderiam ser potenciais astros da nossa cultura, caso o número embaixo de suas canções não tivessem desmentido sua expectativa artística... muitos.

Pergunto-me também quantas vozes você, aí do outro lado, deixou que se calassem porque, ainda que tenha passado pelo crivo cruel da indústria da música, aquela canção não foi aprovada por você pelo simples número de ouvintes que ela tivesse atingido até chegar ao seu smartphone... muitos também!

Na fase do mercado físico o número de vendas de um disco pesava muito mais para as diferentes peças da engrenagem de quem o produzia do que, necessariamente para o público que, normalmente, era fiel aquilo que os próprios ouvidos aprovavam. Hoje esse poder de decisão do play está cada vez mais na mão do consumidor e, por isso, o texto de hoje se faz necessário. Para convidar o ouvinte a não se deixar levar pela quantidade e seguir o hábito histórico do conteúdo, para que a boa música não morra afogada nos números que muitas vezes nos ensurdecem e emburrecem.

CURTAS CONEXÕES

Onde estava deus quando puxaram meu tapete?

Aconteceu no último fim de semana o lançamento oficial do livro ‘Onde Estava Deus Quando Puxaram Meu Tapete?’, do Pastor Melquíades Lino. Com prefácio assinado pelo cantor André Valadão e pelo Pastor e Cientista Lenilto Araújo, além de apresentações da Psicóloga Wabely Pereira, dos Pastores Salomão Liberato e Moisés Paes e por mim, o livro trata de um texto motivacional para os que passaram por decepções, frustações e traições, trazendo uma orientação pela Palavra de Deus a não desistir. De uma forma surpreendente, o autor explica o porquê de Deus permitir situações inesperadas. Para adquirir o seu basta entrar em contato com o Pastor Melquíades pelo contato: (11) 99714-5764

Empatia na voz do coral El Elion

O El Elion – Coral de Rua lança o primeiro de uma série de vídeos do projeto “METANÓIA”. A canção escolhida foi a versão do grupo da música “Empatia” lançado originalmente pela cantora Priscilla Alcântara e um dos sucessos do álbum “Gente”. A produção e os arranjos foram feitos pelos próprios integrantes do grupo, que traz uma roupagem acústica para a música, sem os efeitos eletrônicos da versão original.

Conheça Empatia e El Elion

Marcos Freire e Fernanda Brum juntos em clipe inédito

Tecnologia e bom gosto a serviço do Reino. Assim podemos definir o clipe de Marcos Freire e Fernanda Brum que acaba de ser lançado no youtube. Com o título ‘Na Terra Como No Céu’, o single que narra a evidência da presença do Espírito de Deus que muda a atmosfera de onde Ele passa, ganhou um clipe com Direção Geral de Maicon Freitas, Direção de Fotografia de David Valente e Direção Executiva de Déborah Cohen cheio de efeitos tecnológicos que valem apena ser conferidos. 

Conheça Na Terra Como No Céu

Quer saber mais sobre o universo cristão e conversar sobre música? Então me siga no Instagram: @omarciomoreira Até semana que vem!!!

Confira o texto na integra no Portal Roma News - https://www.romanews.com.br/colunistas/post/sem-likes-visiveis-instagram-deixa-disponivel-apenas-o-que-importa/786/

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