Análises

Blessed (Hillsong Music Australia)

Eduardo de Menezes em 01/02/05 33406 visualizações

“Benditos são aqueles que habitam em Tua casa, Senhor: louvam-Te perpetuamente. Bendito o homem cuja força está em Ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados... (Salmo 84:4, 5).” Esta passagem é o tema central do 12º álbum do ministério de louvor da Hillsong Church, Blessed, um dos mais conhecidos álbuns aqui no Brasil, se não for o mais conhecido e o melhor.

A primeira canção já é a canção-tema. Escrita por Darlene Zschech e Reuben Morgan, Blessed apesar de ser a primeira música do CD foi a última a ser composta. É uma canção de peso, diferente de todas as outras. Foi baseada no Salmo 84 e o refrão é um clamor pela cura da nação. O CD já começa nos impactando com essa letra e melodia maravilhosas.

“Now That You’re Near” é a próxima canção, solada por Marty Sampson. Foi regravada no álbum do Hillsong United, To the Ends of the Earth, uma música bem no estilo modern rock, superagitada. Nos fala de que, quando Deus está em nossas vidas, tudo fica diferente – nós não somos mais os mesmos. Vale destacar que a cantora Aline Barros fez versão desta música e de Blessed também. Particularmente, a versão de Blessed que ela fez ficou muito ruim (desculpem a crítica), fugiu um pouco da letra original (a que eu fiz ficou melhor, hehe). Já a da segunda ficou ótima.

O grito do Senhor está entre nós! “Shout of the King” não deixa esfriar o clima de celebração deixado pela outra música. Essa música, além de tirar você do chão, fala de louvar ao Senhor em todo tempo: quando o sol está brilhando, na escuridão da noite, em meio às batalhas, enfim... Louve-O em tudo. Ned Davies caprichou na letra dessa música.

O Senhor nos têm feito felizes, muito felizes, Ele é a nossa força, a nossa porção, nosso libertador, refúgio, torre forte, socorro bem presente nas aflições. “Made me glad” está na minha lista de favoritas do Hillsong. Essa canção, cuja autora é Miriam Webster, me lembra “Abro Mão” do Ministério Apascentar quando diz “A quem tenho eu no céu senão a Ti?” na segunda estrofe da música. É linda demais.

“Through It All” então, nem se fala. Tem a letra pequena, mas muito forte mesmo. Uma declaração ao Senhor. Cante essa canção a Ele, uma canção de amor, pela fidelidade Dele para com você; você está seguro nos braços de amor de Deus. Reuben Morgan devia estar totalmente inspirado por Ele quando escreveu essa música.

A sexta música do álbum, “Son of God”, e a maior também, expressa o sentimento de querer que Jesus, o Filho de Deus, esteja em nossa vida, segurando nossa mão, sendo a luz que nos faz ver. Gosto dessa música na parte em que ela “acaba” e volta de novo com todo peso, mas só o instrumental. Outra música na minha lista de favoritas.

“One Desire” é mais que uma canção, é um clamor intenso, um desejo de estar onde Deus está, cantado nas vozes de Darlene Zschech e Marty Sampson. Que este seja o seu clamor, meu irmão, a cada dia que o Senhor lhe der. Ele é o amor que nos resgatou, e tudo o que somos é dedicado ao Senhor. Uma parte dessa música que eu curto demais é quando ela parece que acabou e vem uma virada da bateria e volta para o refrão – é espetacular. Não vou nem falar mais da minha lista.

“Magnificent” é solada pela voz impactante de Tulele Faletolu, fala da incomparabilidade do Senhor, que colocou as estrelas em seus lugares e acalmou a tempestade: Ele é magnífico. O coral ganha vez nessa música e “sola” uma parte que faz a diferença. “I Adore”, a faixa 9, fala da majestade de Deus. O universo está aos Seus pés, entregando seu louvor para sempre. É como se fosse uma continuação da música anterior. Essas duas faixas merecem destaque pela participação da orquestra de cordas regida por Luke-Henri Peipman, que dá um destaque incrível nelas.

A décima música é “All I do”, uma música bem agitada, muito massa. Conta de alguém que estava perdido, mas agora já sabe o caminho que segue: Jesus! Faça tudo para Deus, levante-se! Levante-se e louve-O! Em seguida, vem “With You”, que é sobre falar ao mundo das coisas que nosso Senhor tem feito em nossas vidas, que “eu estava perdido, mas agora estou aqui / Contigo / Meu refúgio / Meu lugar seguro / Sempre...”.

Quase que emendada com a música anterior, começa “Most High”, que, pra mim, é uma das mais fracas do CD em questão de melodia, mas a letra é linda: “E coloque uma nova canção em minha boca / De louvor a Ti / E o mundo verá e temerá o Teu nome”. “King of Majesty” é mais uma música rápida, muito linda, conheço ela em três versões diferentes, todas boas, que fala de alguém que tem um desejo de estar com Deus, o Rei da Majestade, o Amado das nossas almas. Esta canção foi regravada pela Igreja Batista Shalom de Brasília, mas o CD ainda não está nas lojas.

Para finalizar o CD da mesma maneira que começou – nos impactando –, “All the Heavens” foi a música escolhida, também composta por Reuben Morgan; um hino de louvor e adoração cuja letra declara que todos os céus louvam ao Senhor, Aleluia ao nosso Rei! Não haveria música melhor pra terminar este álbum de uma maneira tão incrível.

Enfim, pode-se dizer que Blessed é um álbum muitíssimo abençoado. A ordem das músicas ficou perfeita: não ficou como nos outros álbuns que dão a impressão serem dois períodos de louvor. Mas ainda assim, eu não mudo minha opinião quando digo que eu prefiro o You Are My World, talvez porque tenha sido o primeiro álbum deles que eu adquiri. O DVD desse show também é ótimo. Você não vai se arrepender ter em mãos esta obra-prima.
Blessed

(CD) 11/01


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