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Confira a nossa entrevista exclusiva com a Nívea Soares

Nossa entrevista desta semana é Nívea Soares. A ministra é filha caçula de uma família de quatro irmãos – três mulheres e um homem. Ela nasceu e foi criada em um lar cristão e desde cedo, sempre esteve envolvida com a música evangélica. Foi influenciada pela família, já que as suas irmãs faziam parte de um grupo musical na igreja da qual faziam parte e seu irmão tocava bateria em um outro grupo da mesma igreja.
Aos 15 anos começou a trabalhar em estúdios fazendo jingles e backs, nessa mesma idade, conheceu pessoalmente o cantor David Quinlan, que a influenciou e revelou sobre ela a unção de Deus para a composição. Sua primeira composição musical foi para um festival realizado pelo colégio onde estudava, ela foi premiada por essa canção.
Nívea começou a cantar nas igrejas, se envolveu com o grupo musical Diante do Trono, do qual foi integrante de 1997 à 2005, e através deste se tornou conhecida iniciando a carreira musical solo desde 2003.
Possui cinco cds e 3 dvds lançados: Reina Sobre Mim (2003), Enche-Me de Ti (também em dvd - 2004), Fan the Fire (2006), Rio (também em dvd - 2007) e Nívea Soares Acústico (também em dvd - 2009).
Nívea, quando e como foi o seu início na área do ministério de louvor?
A música sempre fez parte da minha vida. Aos 15 anos fui num acampamento do qual David fez parte como ministro. Lembro-me do David impondo as mãos sobre mim e liberando uma palavra do Senhor, dizendo que eu comporia canções que abençoariam a vida de muitas pessoas.
No início de 1998 a Ana Paula me convidou para participar do DT. Nessa época não éramos um ministério, éramos membros da Igreja Batista da Lagoinha, que se reuniram para gravar um cd da igreja objetivando ajudar o trabalho missionário na Índia. A partir da gravação do cd “Exaltado” o Diante do Trono surgiu como ministério, no ano seguinte. Foi quando de uma forma específica, o Senhor Jesus começou uma obra muito grande em minha vida.
Você iniciou sua carreira solo em 2003, já contando hoje com cinco CDs na carreira. Quais as novas experiências que você já conquistou, tanto em nível musical quanto espiritual
Musicalmente falando estou num momento de reflexão, mudança, amadurecimento. A experiência de trabalhar com a Aliança foi muito rica. Essa releitura das canções para o CD Acústico despertou o interesse de um público diferente. Geralmente pessoas que não ouvem o rock gostam do estilo acústico.
Espiritualmente falando pude comprovar que quando a igreja do Senhor Jesus se reúne para exaltar o Seu nome existe uma grande repercussão disso no mundo espiritual. Recebemos regularmente testemunhos de pessoas se rendendo aos pés de Jesus, sendo curadas, libertas e cheias do Espírito Santo nessas ocasiões. Para mim é um privilégio fazer parte disso.
Em 2006 você já gravou o seu primeiro CD em inglês - Fan the fire -, que inclusive contava com inéditas. Porque criar, logo em seu terceiro CD, um álbum em inglês?
Foi uma direção que tivemos como resposta a uma palavra de Deus sobre as nações. Naquele período já recebíamos convites para irmos a nações de fala inglesa. Por isso sentimos a necessidade de traduzir nossas canções para essa língua.
Como surgiu a idéia do lançamento do seu DVD no cinema?
A idéia partiu do Ricardo Carreras, gostei muito por sinal. Pra mim foi uma experiência tremenda ver a concretização de palavras que Deus trouxe há anos atrás, de que pessoas iriam ao cinema para adorar a Jesus. Meu coração se encheu de alegria naquele dia.
Recentemente você fez uma viagem à Europa. Que experiências você trouxe na bagagem?
Foi um momento de muitos desafios. Meu vocabulário em inglês não é muito amplo, tenho trabalhado nisso inclusive. Mesmo assim precisei ministrar em inglês e compor canções com ministros que são referência para mim. Pude sentir Deus me esticando, me levando além dos meus limites. Glória a Deus por isso!
Em 1998 você fez o seu primeiro solo no Diante do Trono, cantando a belíssima "Aclame ao Senhor". Este CD é considerado um divisor de águas na história da música gospel nacional. Como você vê a evolução do louvor e a adoração no Brasil, de lá pra cá, e como você vê o cenário atual em termos gerais?
Naquela época o Brasil estava passando por um tempo de muito despertamento do Espírito Santo. Pudemos ver Deus restaurando a música como adoração e a liberdade da adoração comunitária. O que fizemos em Belo Horizonte com certeza se refletiu em todo o país. Vários ministérios surgiram daquele período. Aprendemos a amar a presença de Deus e, como igreja, passávamos horas em adoração a Ele. Foi um período muito precioso. Mas, creio que faltaram fundamentos da palavra para que fossemos mais efetivos e prosseguíssemos para o propósito que Deus tinha e tem para o Brasil.
As pessoas hoje pensam que adoração é só mais um estilo musical numa prateleira de loja, pensam também que adorador é quem toca e quem canta, mas isso é uma visão extremamente limitada do verdadeiro significado da adoração. Adorador é todo aquele que vem para Deus através de Jesus, todo o que teve uma experiência real com Jesus e não uma elite de músicos sobre as plataformas.
Como resultado dessa mentalidade, vemos muitas distorções na visão que as pessoas têm dos ministros e na visão que os ministros têm de si mesmos.O mesmo Deus que age através de mim, a mesma unção que está disponível a mim está disponível para pessoas completamente anônimas. Não somos nada em nós mesmos. Creio que a música nos nossos dias precisa ser um instrumento de libertação e ela só será quando for recheada da palavra de Deus.
Creio que a igreja brasileira precisa se voltar para Jesus, abandonar os seus ídolos, sejam eles quais forem. Se voltar para os fundamentos da fé cristã. Muitas coisas que nada têm a ver com o evangelho de Jesus têm sido pregadas nas plataformas de igrejas, nos meios de comunicação. Simplesmente para seduzir as massas e torná-la fiel súdito de uma minoria que quer ter o seu próprio reino e erguer o seu próprio nome. Jesus é o Senhor da igreja, Ele a ama e a si mesmo se entregou por ela. Mas, nem todos os que lotam os grandes templos são a igreja que Jesus vem buscar. Creio que Deus trará do seu fogo à igreja brasileira para depurar aqueles que são seus, para que eles realmente brilhem a luz de Cristo.
Quais bandas, cantores e ministérios você costuma ouvir? Quais te
influenciaram e te influenciam até hoje?
Cresci ouvindo Vencedores por Cristo, Adhemar, Asafe, entre outros. O Adhemar, Asafe e Gerson Ortega são grandes referências minhas como pessoas que preservaram seu coração em Deus no decorrer dos anos. No momento estou ouvindo muito Kim Walker e Passion que têm me abençoado muito.
Se você tivesse que escolher dois conselhos para dar aos ministros de louvor - uma na área musical e outra na área espiritual - que conselhos você daria?
Não fujam do tratamento de Deus. Deus tem um grande interesse em tratar com nosso caráter. Para isso Ele com certeza usa pessoas à nossa volta, nossa liderança, companheiros de ministério, pessoas que convivem conosco, são instrumentos de Deus para nos moldar. Deus não se impressiona com nossos dons, o que importa para Ele é nosso coração quebrantado e contrito.
Busque ter uma identidade. É normal ter referências, todos nós as temos. Mas é necessário buscar uma identidade musical, um estilo com o qual você se identifique e que flua naturalmente. Não precisamos ser clones de ninguém.
A cada dia vemos crescer o uso de meios eletrônicos, como o Twitter, o MySpace, Orkut, Youtube, entre outros, para divulgação do trabalho. O que você acha dessas novas opções de mídia?
Vejo como um bom link com as pessoas, pois possibilita o contato direto com elas, compartilhamento dos motivos de oração e também da palavra de Deus. A internet tem sido um veículo muito válido neste sentido.
Para encerrar, quais são os seus projetos, o que você espera no ano de 2010 para o seu ministério?
Provavelmente teremos gravação de novo cd em estúdio. Temos muitos desafios para este ano, incluindo as questões sociais. Recebemos convites para irmos às outras nações e estamos na expectativa por aquilo que Deus vai fazer em cada um dos lugares onde formos. Orem por nós.
A entrevista foi realizada pelo colaborador do SuperGospel, Jonatha Cardoso ([email protected]).
Aos 15 anos começou a trabalhar em estúdios fazendo jingles e backs, nessa mesma idade, conheceu pessoalmente o cantor David Quinlan, que a influenciou e revelou sobre ela a unção de Deus para a composição. Sua primeira composição musical foi para um festival realizado pelo colégio onde estudava, ela foi premiada por essa canção.
Nívea começou a cantar nas igrejas, se envolveu com o grupo musical Diante do Trono, do qual foi integrante de 1997 à 2005, e através deste se tornou conhecida iniciando a carreira musical solo desde 2003.
Possui cinco cds e 3 dvds lançados: Reina Sobre Mim (2003), Enche-Me de Ti (também em dvd - 2004), Fan the Fire (2006), Rio (também em dvd - 2007) e Nívea Soares Acústico (também em dvd - 2009).
Nívea, quando e como foi o seu início na área do ministério de louvor?
A música sempre fez parte da minha vida. Aos 15 anos fui num acampamento do qual David fez parte como ministro. Lembro-me do David impondo as mãos sobre mim e liberando uma palavra do Senhor, dizendo que eu comporia canções que abençoariam a vida de muitas pessoas.
No início de 1998 a Ana Paula me convidou para participar do DT. Nessa época não éramos um ministério, éramos membros da Igreja Batista da Lagoinha, que se reuniram para gravar um cd da igreja objetivando ajudar o trabalho missionário na Índia. A partir da gravação do cd “Exaltado” o Diante do Trono surgiu como ministério, no ano seguinte. Foi quando de uma forma específica, o Senhor Jesus começou uma obra muito grande em minha vida.
Você iniciou sua carreira solo em 2003, já contando hoje com cinco CDs na carreira. Quais as novas experiências que você já conquistou, tanto em nível musical quanto espiritual
Musicalmente falando estou num momento de reflexão, mudança, amadurecimento. A experiência de trabalhar com a Aliança foi muito rica. Essa releitura das canções para o CD Acústico despertou o interesse de um público diferente. Geralmente pessoas que não ouvem o rock gostam do estilo acústico.
Espiritualmente falando pude comprovar que quando a igreja do Senhor Jesus se reúne para exaltar o Seu nome existe uma grande repercussão disso no mundo espiritual. Recebemos regularmente testemunhos de pessoas se rendendo aos pés de Jesus, sendo curadas, libertas e cheias do Espírito Santo nessas ocasiões. Para mim é um privilégio fazer parte disso.
Em 2006 você já gravou o seu primeiro CD em inglês - Fan the fire -, que inclusive contava com inéditas. Porque criar, logo em seu terceiro CD, um álbum em inglês?
Foi uma direção que tivemos como resposta a uma palavra de Deus sobre as nações. Naquele período já recebíamos convites para irmos a nações de fala inglesa. Por isso sentimos a necessidade de traduzir nossas canções para essa língua.
Como surgiu a idéia do lançamento do seu DVD no cinema?
A idéia partiu do Ricardo Carreras, gostei muito por sinal. Pra mim foi uma experiência tremenda ver a concretização de palavras que Deus trouxe há anos atrás, de que pessoas iriam ao cinema para adorar a Jesus. Meu coração se encheu de alegria naquele dia.
Recentemente você fez uma viagem à Europa. Que experiências você trouxe na bagagem?
Foi um momento de muitos desafios. Meu vocabulário em inglês não é muito amplo, tenho trabalhado nisso inclusive. Mesmo assim precisei ministrar em inglês e compor canções com ministros que são referência para mim. Pude sentir Deus me esticando, me levando além dos meus limites. Glória a Deus por isso!
Em 1998 você fez o seu primeiro solo no Diante do Trono, cantando a belíssima "Aclame ao Senhor". Este CD é considerado um divisor de águas na história da música gospel nacional. Como você vê a evolução do louvor e a adoração no Brasil, de lá pra cá, e como você vê o cenário atual em termos gerais?
Naquela época o Brasil estava passando por um tempo de muito despertamento do Espírito Santo. Pudemos ver Deus restaurando a música como adoração e a liberdade da adoração comunitária. O que fizemos em Belo Horizonte com certeza se refletiu em todo o país. Vários ministérios surgiram daquele período. Aprendemos a amar a presença de Deus e, como igreja, passávamos horas em adoração a Ele. Foi um período muito precioso. Mas, creio que faltaram fundamentos da palavra para que fossemos mais efetivos e prosseguíssemos para o propósito que Deus tinha e tem para o Brasil.
As pessoas hoje pensam que adoração é só mais um estilo musical numa prateleira de loja, pensam também que adorador é quem toca e quem canta, mas isso é uma visão extremamente limitada do verdadeiro significado da adoração. Adorador é todo aquele que vem para Deus através de Jesus, todo o que teve uma experiência real com Jesus e não uma elite de músicos sobre as plataformas.
Como resultado dessa mentalidade, vemos muitas distorções na visão que as pessoas têm dos ministros e na visão que os ministros têm de si mesmos.O mesmo Deus que age através de mim, a mesma unção que está disponível a mim está disponível para pessoas completamente anônimas. Não somos nada em nós mesmos. Creio que a música nos nossos dias precisa ser um instrumento de libertação e ela só será quando for recheada da palavra de Deus.
Creio que a igreja brasileira precisa se voltar para Jesus, abandonar os seus ídolos, sejam eles quais forem. Se voltar para os fundamentos da fé cristã. Muitas coisas que nada têm a ver com o evangelho de Jesus têm sido pregadas nas plataformas de igrejas, nos meios de comunicação. Simplesmente para seduzir as massas e torná-la fiel súdito de uma minoria que quer ter o seu próprio reino e erguer o seu próprio nome. Jesus é o Senhor da igreja, Ele a ama e a si mesmo se entregou por ela. Mas, nem todos os que lotam os grandes templos são a igreja que Jesus vem buscar. Creio que Deus trará do seu fogo à igreja brasileira para depurar aqueles que são seus, para que eles realmente brilhem a luz de Cristo.
Quais bandas, cantores e ministérios você costuma ouvir? Quais te
influenciaram e te influenciam até hoje?
Cresci ouvindo Vencedores por Cristo, Adhemar, Asafe, entre outros. O Adhemar, Asafe e Gerson Ortega são grandes referências minhas como pessoas que preservaram seu coração em Deus no decorrer dos anos. No momento estou ouvindo muito Kim Walker e Passion que têm me abençoado muito.
Se você tivesse que escolher dois conselhos para dar aos ministros de louvor - uma na área musical e outra na área espiritual - que conselhos você daria?
Não fujam do tratamento de Deus. Deus tem um grande interesse em tratar com nosso caráter. Para isso Ele com certeza usa pessoas à nossa volta, nossa liderança, companheiros de ministério, pessoas que convivem conosco, são instrumentos de Deus para nos moldar. Deus não se impressiona com nossos dons, o que importa para Ele é nosso coração quebrantado e contrito.
Busque ter uma identidade. É normal ter referências, todos nós as temos. Mas é necessário buscar uma identidade musical, um estilo com o qual você se identifique e que flua naturalmente. Não precisamos ser clones de ninguém.
A cada dia vemos crescer o uso de meios eletrônicos, como o Twitter, o MySpace, Orkut, Youtube, entre outros, para divulgação do trabalho. O que você acha dessas novas opções de mídia?
Vejo como um bom link com as pessoas, pois possibilita o contato direto com elas, compartilhamento dos motivos de oração e também da palavra de Deus. A internet tem sido um veículo muito válido neste sentido.
Para encerrar, quais são os seus projetos, o que você espera no ano de 2010 para o seu ministério?
Provavelmente teremos gravação de novo cd em estúdio. Temos muitos desafios para este ano, incluindo as questões sociais. Recebemos convites para irmos às outras nações e estamos na expectativa por aquilo que Deus vai fazer em cada um dos lugares onde formos. Orem por nós.
A entrevista foi realizada pelo colaborador do SuperGospel, Jonatha Cardoso ([email protected]).
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