Tehilim ganha espaço na revista Guitar Player do mês de Julho

César Ricky Mendes, guitarrista e líder do Tehilim, está na revista Guitar Player desse mês. É a segunda vez que o músico aparece nas páginas da revista. Dessa vez, ganhou um destaque maior, numa entrevista mais longa ao repórter Jorge Medeiros.

O segundo CD do Tehilim, "Grace", tem conseguido popularidade cada vez maior no meio secular. E para César Ricky, ter seu trabalho nas seis cordas sendo reconhecido, é mais uma vez uma gratificação divina.

Aproveitando a oportunidade, o Super Gospel bateu um papo com o César, que você confere abaixo:

Super Gospel: Como você define o som do Tehilim?
César Ricky Mendes: É uma mescla de música celta com hard rock e folk

Super Gospel: Estar presente em uma revista especializada mostra reconhecimento dentro do meio secular. Você crê que o meio secular está mais "preparado" para a música alternativa?
César R. M.: Dentro do meio cristão, tratando-se de Brasil, existe uma certa "coisa" de que tem que ser tudo meio adoração. Agora, tudo tem que ser meio Passion, ou meio Leeland. Mas, por outro lado, vejo que a curiosidade da galera cristã tem crescido muito.

Super Gospel: Neste caso, como ficam as bandas, cujas músicas geralmente não tocam em cultos? Você vê alguma dificuldade nisso?
César R. M.: Eu acho realmente um pouco complexo para bandas que não tocam em cultos. Mas como eu disse a curiosidade que é gerada acaba ajudando muito, entende. No caso do Tehilim, graças a Deus, até agora não tivemos rejeição. Cada vez mais tem pessoas procurando. Na verdade, eu fico mais inseguro das pessoas não curtirem. E quando vejo o que rola nos shows, realmente fico emplogado demais com o resultado. O importante é fazermos o que temos feito: um som honesto, sem copiar ninguém.

Super Gospel: Com certeza! Por falar em originalidade, e música celta não é muito popular no Brasil. Qual o por quê da escolha deste ritmo?
César R. M.: Essa pergunta é bem legal mesmo. A Jackie (esposa) sempre foi flautista de música clássica em orquestra protestante e eu tinha uma banda de fusion rock com experimentações de músicas de outras nações e como nós dois temos um lance muito forte com missões, nossa casa é muito aberta a músicas de culturas diferentes. Conhecemos a música celta num programa de TV enquanto estávamos em Israel. Vimos o The Corrs, que é uma banda pop que faz uma mescla animal do genêro. Aquilo mexeu com a gente e resolvemos nos dedicar a isso logo de cara. Importei métodos, songbooks e coisas assim. A Jackie estudava as partituras e eu pegava para ler depois. Foi paixão logo de cara!

Super Gospel: E com certeza estão de parabéns. É um ótimo trabalho!

Agradecemos a César por responder as nossas perguntas. Quem quiser saber mais, pode conferir a entrevista com ele na revista Guitar Player de Julho.

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