Análises
Relembramos o primeiro álbum do Koinonya, que completa 30 anos - Aliança. Confira nossa crítica retrospectiva
Tiago Abreu em 09/07/18 3322 visualizações
Quando Adoração 1 - Aliança foi lançado em 1988 por uma comunidade de músicos em Goiânia, um ponto fundamental para a música congregacional evangélica foi marcado no país. Afinal, o Koinonya foi, praticamente, a primeira banda propriamente dita do gênero: Se apoiava na criação coletiva de vários integrantes compositores e foi a primeira da qual podemos tratar sob a visão de fases. O disco de estreia demonstra o potencial que o grupo, em seus 20 anos de carreira, exibiria com o passar dos anos. Bené Gomes, o líder criativo e um dos maiores letristas que o meio evangélico já viu, divide suas funções com Alda Célia e Silvério Peres, mas sem deixar de ter consistência e coesão no repertório. As composições acenam para temas de adoração em quase todos os momentos, mas a versatilidade de autores permite que as canções tenham frescor a partir do o estilo de cada compositor.
A uniformidade musical é mérito dos produtores e instrumentistas Asaph Borba e Gerson Ortega. Gravado de forma artesanal, o álbum ainda deixa imperfeições de acústica em seus aspectos técnicos, afinal não foi produzido em estúdio. Mesmo assim, os riscos assumidos são atenuados com a quantidade de elementos digitais e a linha melódica introspectiva que circunda algumas faixas – e cria uma atmosfera melancólica pouco explorada na época. Ademais, a máxima de que um bom disco, primeiramente, é formado por grandes canções, é cumprida aqui. A obra é recheada de clássicos responsáveis por elevar a sua qualidade e fazê-lo um dos melhores registros da década. A leveza de Ao Único, Espírito Enche e Adoração (também conhecida como "Louvado Seja"), junto a pegada pop oitentista de Aliança e Quem Pode Livrar, faz Adoração 1 - Aliança um projeto de elementos autorais a plenos pulmões e, contemporaneamente, um dos pilares para o canto coletivo das igrejas.
Avaliação: 4/5
A uniformidade musical é mérito dos produtores e instrumentistas Asaph Borba e Gerson Ortega. Gravado de forma artesanal, o álbum ainda deixa imperfeições de acústica em seus aspectos técnicos, afinal não foi produzido em estúdio. Mesmo assim, os riscos assumidos são atenuados com a quantidade de elementos digitais e a linha melódica introspectiva que circunda algumas faixas – e cria uma atmosfera melancólica pouco explorada na época. Ademais, a máxima de que um bom disco, primeiramente, é formado por grandes canções, é cumprida aqui. A obra é recheada de clássicos responsáveis por elevar a sua qualidade e fazê-lo um dos melhores registros da década. A leveza de Ao Único, Espírito Enche e Adoração (também conhecida como "Louvado Seja"), junto a pegada pop oitentista de Aliança e Quem Pode Livrar, faz Adoração 1 - Aliança um projeto de elementos autorais a plenos pulmões e, contemporaneamente, um dos pilares para o canto coletivo das igrejas.
Avaliação: 4/5
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Koinonya
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Tiago Abreu
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.
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