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Do físico para o digital, dos shows para as lives: as mudanças no mercado fonográfico brasileiro

Tarcísio Wallace Sant’Anna em 24/10/20 11 visualizações
Do físico para o digital, dos shows para as lives: as mudanças no mercado fonográfico brasileiro

A mudança do mercado musical de projetos físicos para o streaming gerou grandes revoluções no gospel brasileiro. Há 10 anos atrás, para uma gravadora lançar um novo artista, era necessário um grande empenho, com apenas alguns meses de eventos de divulgação de um novo CD e envio de singles para as mais diversas rádios do país. O empenho era mais relacionado a gravadora do que com o artista em si. Naquela era, poucos artistas realmente se destacavam em grandes proporções, como foi o caso de Aline Barros, Fernandinho, Cassiane, Diante do Trono, Fernanda Brum, entre mais alguns outros.

Com a adesão cada vez mais forte do público para a música digital, novos nomes foram surgindo em curtos períodos de tempo, como foi o caso de Preto no Branco, Sarah Farias, Central 3, Ministério Morada, Stella Laura, Valesca Mayssa, entre muitos outros que poderiam ser citados. Dentro desta nova realidade, artistas e ministérios surgem a cada momento, e a divulgação dos trabalhos e singles também passaram a ter uma maior participação dos cantores, em uma união de igual para igual com as gravadoras.
 
Após a pandemia do novo coronavírus e o estado de calamidade pública, surgiu também o "novo normal", com os artistas ficando impossibilitados de fazer apresentações musicais e Igrejas fechadas por determinação de prefeituras e governos. Surgia então, uma nova forma de fazer apresentações: as lives. Começando pelo secular e passando para o gospel, os cantores aderiram em massa essa nova forma de se comunicarem com o público. Em determinados dias durante a atual pandemia, aconteceram várias apresentações, dos mais diversos artistas e gravadoras.
 
Porém, com o tempo, o público foi ficando gradativamente desgastado e a audiência das lives foi ficando cada vez menor, mas ainda assim, com um público fiel que até hoje acompanha essa nova forma de apresentar música. Aos poucos, os shows presenciais foram retornando, porém, no formato drive-in, o que para alguns foi uma ótima experiência, e para outros, um bom formato, porém, ainda com problemas estruturais em determinados eventos.
 
A questão é: com o fim da pandemia, como irá se comportar o mercado musical? Continuaremos com as lives musicais, congressos e drive-ins, mesmo com o retorno do público a shows, congressos e eventos? Tudo dependerá do empenho dos profissionais do mercado, oferecendo qualidade e boa estrutura ao público, com comodidade nas mais diversas áreas que precisam e devem ser atendidas.
 
E estaremos aqui, semanalmente, analisando e informando tudo sobre as movimentações do mercado gospel.

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Tarcísio Wallace Sant’Anna

Nascido em 04/04/1989 em Nova Iguaçu, Tarcísio Wallace Sant'Anna reside na cidade de São João de Meriti (RJ), e trabalha desde 2008 nas mais diversas ferramentas digitais na web, para a área de música gospel. Apreciador de música gospel, o jovem é eclético.


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