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Fernandinho fala sobre suas impressões em relação ao trabalho de produção musical feita no exterior

No mês de julho, Lincoln Lyra estreou como colaborador do nosso Portal.
Confira abaixo seu segundo artigo para o Supergospel, intitulado: Qual a sua identidade?
Salve, salve gente amiga... mais uma vez por aqui, escrevendo e compartilhando um pouquinho de oportunos momentos, com pessoas muito legais, que nos acrescentam na vivência e na reflexão sobre música, segmento gospel e sobretudo Reino de Deus.
Nos corredores da TV onde trabalho (Boas Novas), quando de uma oportunidade de gravar um programa junto com o Fernandinho, uma interessantíssima conversa brotou entre nós.
Me lembro que estava na cantina (Tia Angela) comendo um salgadinho, quando vejo adentrando a TV o grande nome da música gospel hoje, Fernandinho...
Vale salientar que cantor, talvez seja hoje, o maior nome da música gospel no Brasil, com números de vendagem realmente grandiosos, principalmente numa “condição” de produção independente com distribuição pela OniMusic (Nelsinho), como que uma unanimidade suas canções no âmbito congregacional impressionam, por serem cantadas nas mais diversas denominações e movimentos de igrejas no Brasil.
Fernandinho é meio que a convergência da musicalidade da Igreja brasileira, adotados pela a maioria dos ministérios e lideres de louvor em seus repertórios e na liturgia dos cultos da nação, na atualidade.
Hoje, com o lançamento de seu CD Sou Feliz – Hinos ao Vivo, como que uma homenagem a igreja brasileira e suas tradições, demonstra sua vivência em Igreja desde a infância, um repertório que traz grandes canções, hinos, rearranjadas com a sua “pegada” pop-rock característica, mostrando de forma plena sua IDENTIDADE e marca de sucesso.
Fernandinho vem adentrando a TV e fico olhando e reparando sua reação, e trazendo a minha memória lembro-me... já havia em duas oportunidades ter conversado, entrevistado o cantor e sempre, desde os bastidores das marcações das entrevistas, me fica a impressão que ele é um pouco avesso a entrevistas ou melhor meio que reticente a falar sendo gravado e emitir suas opiniões através da mídia, talvez uma postura oriunda dos chamados “adoradores” avessos a entrevistas ou seu perfil por vezes tímido, característico de alguém criado em Campos dos Goytacazes, cidade interiorana do Rio de Janeiro.
Os bastidores, os chamados offs, muitas vezes são as melhores conversas que temos com os convidados, fruto da espontaneidade e despojamento que as câmeras por vezes inibem, e nessa oportunidade exatamente aconteceu isso.
Confira abaixo:
Lincoln Lyra - E aí Fernandinho, quais as suas impressões e diferenças em relação a mixar, masterizar, trabalhar seu cd (Sou Feliz) no exterior (o cd foi trabalhado em Nashville – Estados Unidos)? É melhor trabalhar lá? O que difere daqui, do Brasil?
Fernandinho - Lincoln, tem uma coisa lá fora que realmente difere da gente. Primeiro que quando marcamos o estúdio, por exemplo as 8:00h da manhã, e chegamos em tal horário, os caras do estúdio já estão lá e mais que isso, tudo já esta preparado, tipo... se os cabos deveriam ser ligados, não nos esperam pra “levantar a mesa” e ligar cabos, tudo já está ligado e devidamente preparado. Quando chegamos, já realmente começamos a trabalhar.
Isso demonstra uma “profissionalidade” que nos difere talvez por aqui, nossas características ministeriais, e talvez culturais, nos tornam por vezes amadores na forma de trabalhar a música cristã.
E outra, quando cheguei por lá, os produtores, as pessoas envolvidas no trabalho que eu iria desenvolver, fizeram questão de conversar comigo e obter, ou melhor, me conhecer, ou na verdade descobrir minha IDENTIDADE, tipo qual a sua identidade musical...?
Lincoln Lyra - Como assim Fernandinho?
Fernandinho - Os caras não só ouviam as bases gravadas no Brasil do que seria a idéia do CD, como perguntavam o que eu ouvia musicalmente, e o que eu pensava sobre o trabalho e como eu gostaria que fosse processado ali o trabalho deles.
Incrível como a preocupação dos caras, feríssimas que tinham em seus currículos trabalhos com Michael W. Smith, Amy Grant (grandes nomes da musica cristã americana) entre outros, tinham a humildade de querer me entender, de me conhecer, de saber a minha IDENTIDADE, muito mais do que imprimir suas características em mim.
Jesus também nos olha assim... em nossa IDENTIDADE. O Stu G (Stuart Garrard), guitarrista da Banda Delirious?, fez parte desses grandes nomes que participaram da gravação desse disco e imprimiu sua identidade como guitarrista, respeitando a minha identidade como cantor e co-produtor do álbum.
É notório lá no exterior, que mais do que saber quem é o melhor como guitarra ou como produtor ou o que está rolando na moda, entende-se a identidade das pessoas na impressão do que Deus quer usar cada um.
Após estas palavras de Fernandinho, fiquei impactado. Lembrei-me estudando um texto que gosto muito em Mat. 16:16-18, quando Pedro questionado por Jesus, sobre o que eles discípulos entendiam, qual era a sua IDENTIDADE, Pedro diz: Tu és o Cristo o filho do Deus Vivo, em seguida como que um espelhamento da revelação que Pedro teve através do Espirito, Jesus diz: e tu és Pedro filho de Jonas, tipo, eu conheço a sua IDENTIDADE em mim.
Creio que estava sendo transmitido nessa rápida conversa um dos segredos de Fernandinho para tanto sucesso no nosso meio: Imprimir em Deus sua IDENTIDADE musical.
Creio que quando reconhecemos a revelação de quem verdadeiramente é Jesus em nossas vidas, Ele nos é dada uma “contra-revelação”, um espelhamento da parte dEle, de quem somos, de nossa vocação, de nossos dons, nossos talentos e, verdadeiramente, quem somos, em Deus é revelada em nossa mais profunda IDENTIDADE.
Lincoln Lyra ([email protected])
Confira abaixo seu segundo artigo para o Supergospel, intitulado: Qual a sua identidade?
Salve, salve gente amiga... mais uma vez por aqui, escrevendo e compartilhando um pouquinho de oportunos momentos, com pessoas muito legais, que nos acrescentam na vivência e na reflexão sobre música, segmento gospel e sobretudo Reino de Deus.
Nos corredores da TV onde trabalho (Boas Novas), quando de uma oportunidade de gravar um programa junto com o Fernandinho, uma interessantíssima conversa brotou entre nós.
Me lembro que estava na cantina (Tia Angela) comendo um salgadinho, quando vejo adentrando a TV o grande nome da música gospel hoje, Fernandinho...
Vale salientar que cantor, talvez seja hoje, o maior nome da música gospel no Brasil, com números de vendagem realmente grandiosos, principalmente numa “condição” de produção independente com distribuição pela OniMusic (Nelsinho), como que uma unanimidade suas canções no âmbito congregacional impressionam, por serem cantadas nas mais diversas denominações e movimentos de igrejas no Brasil.
Fernandinho é meio que a convergência da musicalidade da Igreja brasileira, adotados pela a maioria dos ministérios e lideres de louvor em seus repertórios e na liturgia dos cultos da nação, na atualidade.
Hoje, com o lançamento de seu CD Sou Feliz – Hinos ao Vivo, como que uma homenagem a igreja brasileira e suas tradições, demonstra sua vivência em Igreja desde a infância, um repertório que traz grandes canções, hinos, rearranjadas com a sua “pegada” pop-rock característica, mostrando de forma plena sua IDENTIDADE e marca de sucesso.
Fernandinho vem adentrando a TV e fico olhando e reparando sua reação, e trazendo a minha memória lembro-me... já havia em duas oportunidades ter conversado, entrevistado o cantor e sempre, desde os bastidores das marcações das entrevistas, me fica a impressão que ele é um pouco avesso a entrevistas ou melhor meio que reticente a falar sendo gravado e emitir suas opiniões através da mídia, talvez uma postura oriunda dos chamados “adoradores” avessos a entrevistas ou seu perfil por vezes tímido, característico de alguém criado em Campos dos Goytacazes, cidade interiorana do Rio de Janeiro.
Os bastidores, os chamados offs, muitas vezes são as melhores conversas que temos com os convidados, fruto da espontaneidade e despojamento que as câmeras por vezes inibem, e nessa oportunidade exatamente aconteceu isso.
Confira abaixo:
Lincoln Lyra - E aí Fernandinho, quais as suas impressões e diferenças em relação a mixar, masterizar, trabalhar seu cd (Sou Feliz) no exterior (o cd foi trabalhado em Nashville – Estados Unidos)? É melhor trabalhar lá? O que difere daqui, do Brasil?
Fernandinho - Lincoln, tem uma coisa lá fora que realmente difere da gente. Primeiro que quando marcamos o estúdio, por exemplo as 8:00h da manhã, e chegamos em tal horário, os caras do estúdio já estão lá e mais que isso, tudo já esta preparado, tipo... se os cabos deveriam ser ligados, não nos esperam pra “levantar a mesa” e ligar cabos, tudo já está ligado e devidamente preparado. Quando chegamos, já realmente começamos a trabalhar.
Isso demonstra uma “profissionalidade” que nos difere talvez por aqui, nossas características ministeriais, e talvez culturais, nos tornam por vezes amadores na forma de trabalhar a música cristã.
E outra, quando cheguei por lá, os produtores, as pessoas envolvidas no trabalho que eu iria desenvolver, fizeram questão de conversar comigo e obter, ou melhor, me conhecer, ou na verdade descobrir minha IDENTIDADE, tipo qual a sua identidade musical...?
Lincoln Lyra - Como assim Fernandinho?
Fernandinho - Os caras não só ouviam as bases gravadas no Brasil do que seria a idéia do CD, como perguntavam o que eu ouvia musicalmente, e o que eu pensava sobre o trabalho e como eu gostaria que fosse processado ali o trabalho deles.
Incrível como a preocupação dos caras, feríssimas que tinham em seus currículos trabalhos com Michael W. Smith, Amy Grant (grandes nomes da musica cristã americana) entre outros, tinham a humildade de querer me entender, de me conhecer, de saber a minha IDENTIDADE, muito mais do que imprimir suas características em mim.
Jesus também nos olha assim... em nossa IDENTIDADE. O Stu G (Stuart Garrard), guitarrista da Banda Delirious?, fez parte desses grandes nomes que participaram da gravação desse disco e imprimiu sua identidade como guitarrista, respeitando a minha identidade como cantor e co-produtor do álbum.
É notório lá no exterior, que mais do que saber quem é o melhor como guitarra ou como produtor ou o que está rolando na moda, entende-se a identidade das pessoas na impressão do que Deus quer usar cada um.
Após estas palavras de Fernandinho, fiquei impactado. Lembrei-me estudando um texto que gosto muito em Mat. 16:16-18, quando Pedro questionado por Jesus, sobre o que eles discípulos entendiam, qual era a sua IDENTIDADE, Pedro diz: Tu és o Cristo o filho do Deus Vivo, em seguida como que um espelhamento da revelação que Pedro teve através do Espirito, Jesus diz: e tu és Pedro filho de Jonas, tipo, eu conheço a sua IDENTIDADE em mim.
Creio que estava sendo transmitido nessa rápida conversa um dos segredos de Fernandinho para tanto sucesso no nosso meio: Imprimir em Deus sua IDENTIDADE musical.
Creio que quando reconhecemos a revelação de quem verdadeiramente é Jesus em nossas vidas, Ele nos é dada uma “contra-revelação”, um espelhamento da parte dEle, de quem somos, de nossa vocação, de nossos dons, nossos talentos e, verdadeiramente, quem somos, em Deus é revelada em nossa mais profunda IDENTIDADE.
Lincoln Lyra ([email protected])
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