Análises
Jekyll & Hyde (Petra)
Éber Freitas Dias em 16/08/04 11347 visualizações
Tudo novo para Petra! Bom... ou quase tudo!
Este disco é o primeiro em muitas coisas... É o primeiro disco com músicas inéditas do Petra depois de 5 anos de jejum, desde que romperam com a Word Records e entraram para a Inpop Records. O primeiro disco pela Inpop foi o "Revival", uma compilação de diversas músicas de louvor e adoração, mas nada composto pelos próprios caras do Petra.
É o primeiro disco do Petra que foi produzido por Peter Furler, um dos donos da Inpop e vocalista da banda Newsboys.
É o primeiro disco em que Bob Hartman, membro fundador do Petra, grava e sai em turnê com a banda depois de 8 anos fora!
Também é o primeiro disco depois de 22 anos, em que o baterista Louie Weaver não participa nem das gravações e nem da turnê, pois está fora da banda. Quem tocou a bateria para o disco foi o próprio produtor, Peter Furler, que inicialmente tocava bateria nos Newsboys, mas foi para o vocal, assim que o primeiro vocalista, John James, saiu da banda. Para as turnês, ainda não foi escolhido um novo baterista... a banda ainda está entrevistando alguns bateristas para a função.
Bom... então vamos falar agora sobre o que mais interessa. O SOM!
Muitos dizem que "Petra - a banda de rock" está de volta. Eu não vejo desta forma, e creio que nem a própria banda vê. Ao ouvir J&H, você nota um verdadeiro crescimento. Eles nãos estão voltando aos velhos tempos, mas ao invés disto, estão dando novos passos em direção a novos caminhos.
Creio que muito disto se deve ao novo cenário em que o Petra se encontra. Uma nova tendência musical, um mercado diferente daquele que se tinha a alguns anos atrás. A influência do novo produtor também é determinante para o resultado final.
Uma das grandes mudanças influenciadas pelo produtor, é o fato de que este disco foi gravado sem a utilização de teclados. Inicialmente a idéia não foi muito bem aceita, principalmente por John, mas eles resolveram experimentar, e parecem ter gostado.
Conforme Bob Hartman, a não utilização dos teclados proporciona uma maior liberdade, além de "renovar" ainda mais o som do Petra.
No geral, o som "novo" do Petra está bem mais agressivo que antigamente, fazendo um Hard Rock pesado, com músicas compostas na base de riff's. Existem apenas umas duas baladas, que nem são tão baladas assim.
Do disco, eu destaco as seguintes músicas: "Jekyll & Hyde", é a primeira faixa do disco e logo de cara, a música mais pesada! Você pode até não reconhecer o som como sendo do Petra, mas acredite, é Petra! A música é muito boa, porém, muito linear na sua melodia, faltando um pouco de dinâmica. A letra dela é baseada em um livro do autor Robert Louis Stevenson, onde o personagem principal, um cientista chamado Henry Jekyll, tem uma segunda personalidade chamada Edward Hyde, que é totalmente o contrário de Jekyll. A história vem a calhar na carta de Paulo aos Romanos cap. 7 v. 15 que diz: "Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio."
"Would'a, Should'a, Could'a", composta por Bob Hartman juntamente com Greg Bailey, baixista da banda, é outra ótima música diferente das outras diversas músicas do disco. Possui uma boa dinâmica e seu refrão é cativante. Ele diz que devemos aproveitar as chances da nossa vida, porque mais pra frente podemos nos arrepender de não ter feito algo, ou alguma escolha.
Outro ponto alto do disco é a música "Test of Time". O som da guitarra é muito bom e o refrão é empolgante! Ela diz basicamente que devemos usar bem o nosso tempo, que o nosso teste é a nossa vida, e como nós estamos usando este tempo que é dado a cada um de nós.
"I Will Seek You" é mais uma música de louvor e adoração, que poderia muito bem ter sido incluída no disco "Revival". Enquanto "'Till Everythig I Do" é uma balada muito gostosa de se ouvir. Possuindo um ar meio "southern" esta música diz que Deus está conosco em tudo o que fazemos e em cada circunstância. Um ponto super negativo é que o cd todo não passa de meia hora de duração. Isso pode decepcionar quem esperou cinco anos para ouvir músicas novas do Petra.
No geral, este disco representa um grande passo para o Petra, mas não é nada revolucionário no vasto cenário da música cristã atual.
Não deixa de ser um bom disco para aqueles que gostam de um bom rock! Vida longa ao Petra!
Este disco é o primeiro em muitas coisas... É o primeiro disco com músicas inéditas do Petra depois de 5 anos de jejum, desde que romperam com a Word Records e entraram para a Inpop Records. O primeiro disco pela Inpop foi o "Revival", uma compilação de diversas músicas de louvor e adoração, mas nada composto pelos próprios caras do Petra.
É o primeiro disco do Petra que foi produzido por Peter Furler, um dos donos da Inpop e vocalista da banda Newsboys.
É o primeiro disco em que Bob Hartman, membro fundador do Petra, grava e sai em turnê com a banda depois de 8 anos fora!
Também é o primeiro disco depois de 22 anos, em que o baterista Louie Weaver não participa nem das gravações e nem da turnê, pois está fora da banda. Quem tocou a bateria para o disco foi o próprio produtor, Peter Furler, que inicialmente tocava bateria nos Newsboys, mas foi para o vocal, assim que o primeiro vocalista, John James, saiu da banda. Para as turnês, ainda não foi escolhido um novo baterista... a banda ainda está entrevistando alguns bateristas para a função.
Bom... então vamos falar agora sobre o que mais interessa. O SOM!
Muitos dizem que "Petra - a banda de rock" está de volta. Eu não vejo desta forma, e creio que nem a própria banda vê. Ao ouvir J&H, você nota um verdadeiro crescimento. Eles nãos estão voltando aos velhos tempos, mas ao invés disto, estão dando novos passos em direção a novos caminhos.
Creio que muito disto se deve ao novo cenário em que o Petra se encontra. Uma nova tendência musical, um mercado diferente daquele que se tinha a alguns anos atrás. A influência do novo produtor também é determinante para o resultado final.
Uma das grandes mudanças influenciadas pelo produtor, é o fato de que este disco foi gravado sem a utilização de teclados. Inicialmente a idéia não foi muito bem aceita, principalmente por John, mas eles resolveram experimentar, e parecem ter gostado.
Conforme Bob Hartman, a não utilização dos teclados proporciona uma maior liberdade, além de "renovar" ainda mais o som do Petra.
No geral, o som "novo" do Petra está bem mais agressivo que antigamente, fazendo um Hard Rock pesado, com músicas compostas na base de riff's. Existem apenas umas duas baladas, que nem são tão baladas assim.
Do disco, eu destaco as seguintes músicas: "Jekyll & Hyde", é a primeira faixa do disco e logo de cara, a música mais pesada! Você pode até não reconhecer o som como sendo do Petra, mas acredite, é Petra! A música é muito boa, porém, muito linear na sua melodia, faltando um pouco de dinâmica. A letra dela é baseada em um livro do autor Robert Louis Stevenson, onde o personagem principal, um cientista chamado Henry Jekyll, tem uma segunda personalidade chamada Edward Hyde, que é totalmente o contrário de Jekyll. A história vem a calhar na carta de Paulo aos Romanos cap. 7 v. 15 que diz: "Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio."
"Would'a, Should'a, Could'a", composta por Bob Hartman juntamente com Greg Bailey, baixista da banda, é outra ótima música diferente das outras diversas músicas do disco. Possui uma boa dinâmica e seu refrão é cativante. Ele diz que devemos aproveitar as chances da nossa vida, porque mais pra frente podemos nos arrepender de não ter feito algo, ou alguma escolha.
Outro ponto alto do disco é a música "Test of Time". O som da guitarra é muito bom e o refrão é empolgante! Ela diz basicamente que devemos usar bem o nosso tempo, que o nosso teste é a nossa vida, e como nós estamos usando este tempo que é dado a cada um de nós.
"I Will Seek You" é mais uma música de louvor e adoração, que poderia muito bem ter sido incluída no disco "Revival". Enquanto "'Till Everythig I Do" é uma balada muito gostosa de se ouvir. Possuindo um ar meio "southern" esta música diz que Deus está conosco em tudo o que fazemos e em cada circunstância. Um ponto super negativo é que o cd todo não passa de meia hora de duração. Isso pode decepcionar quem esperou cinco anos para ouvir músicas novas do Petra.
No geral, este disco representa um grande passo para o Petra, mas não é nada revolucionário no vasto cenário da música cristã atual.
Não deixa de ser um bom disco para aqueles que gostam de um bom rock! Vida longa ao Petra!
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Petra
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