Análises
Marcus Salles lança seu primeiro cd pela Sony Music - Meu Lugar - Confira nossa opinião

Já disse em outro post que a apreciação de um disco começa com o tato. Você pega aquela caixinha na mão e todo o resto pode sofrer a influência deste primeiro contato. No caso deste álbum a primeira experiência é linda do começo ao fim. Um material gráfico de primeira, um trabalho fotográfico de excelência, um encarte bem montado e informativo da obra.
Pra quem, como eu, começou a ouvir música por LPs grandes e vistosos, demorou um pouco pra Indústria conseguir causar a mesma impressão nas dimensões do CD. Este disco é exceção! Visualmente brilhante e quando você coloca o disco no seu aparelho as boas surpresas continuam.
Não é de hoje que o pastor Marcus Salles mostra que é uma voz relevante na cena da MCC! Desde sua colaboração com a “4 por 1” ele mostra a que veio e neste disco abre o leque de influências e já abre o disco com a faixa título Meu Lugar – o som do metrônomo nos primeiros segundos da faixa dão a base pras construções musicais que vem em seguida!
Uma faixa poderosa e precisa cantada com voz de gigante! O pastor Marcus mostra porque cativa a juventude no seu trabalho com a Igreja. Coloca na voz um sotaque atual, uma interpretação expressiva, sem exageros e antenada com tendências pop modernas.
O disco segue com a bela Aleluia onde já se ouve de maneira mais marcante o trio Maria, Talita e Jamba que assinam a maioria dos vocais de apoio do álbum. Coisa bonita demais de ouvir.
Jamba assina também a produção musical e muitos instrumentos do disco e pra quem achou que o Jamba era um “produtor de MPB” por causa do lindo trabalho no disco solo do Luiz Arcanjo se enganou! O vocabulário musical do Jamba é extenso e na verdade ele parece ser um produtor musical mais preocupado em fazer com que o artista cresça nas suas produções do que simplesmente impor seu estilo pessoal.
As faixas 3 e 4 são uma alegria pra quem gosta de violões e guitarras como eu! Belezas cheias de simplicidade e uma faixa com cara de Jam-session entre amigos. Muita vibe com o senhor Sérgio Cavalieri mostrando um pouco do que sabe fazer.
O “miolo” do álbum me lembrou muito o delicioso “Battle Studies” do John Mayer. Com um molho não menos delicioso de brasileridade e uso muito preciso de loops e efeitos na faixa Eu Me Rendo.
Os violões de Lindo e Não Vou Desistir pegaram este “claw-hammer of kind of guy”! De novo, coisa de quem sabe. Bluesy na raiz e ponto final! Perdoem o jargão blueseiro, mas quem conhece blues vai me entender, e quem não sabe do que eu estou falando dá uma “googladinha” pra descobrir mais sobre o universo do Blues! Vale a pena.
Parece que logo sai clipe da faixa Propósito – fique ligado! Há uma pequena nota no encarte sobre a situação da composição da canção. Por essas e outras, CD original é MUITO mais legal!
Um disco redondo como este não poderia acabar sem impressionar ainda mais: Deus Sorriu Pra Mim é uma grooveira deliciosa! Com uma mix precisa e com tudo na medida, além da participação especialíssima das meninas Maria e Talita e do produtor Jamba de uma maneira mais “ativa” numa vamp mais do que venenosa!
É coisa muito séria esta faixa. Todo mundo dá show! Sérgio Cavalieri mostra o que tem na manga e os vocais se dão mais liberdades lindas e novamente sem aqueles exageros despropositados de melismeiros de plantão. Não há “excercícios de malabarismos vocais” na faixa, mas há a demonstração de como riffs vocais e ad libs podem ornar uma faixa sem se tornar coisas enfadonhas. Aula!
Aparentemente despretensiosa e quase beirando o espontâneo, o disco acaba com Tu És A Canção e se você não tem boas caixas de som pra ouvir a faixa vai passar vontade de ouvir o resultado de uma mix e master muito delicadas. Ouvi um espectro harmônico inteiro, saudável e cálido nesta faixa, trazendo o cantor quase que pra dentro da sua sala. Tudo na medida!
Muito difícil criticar um disco assim tão criterioso. Fica quase parecendo favoritismo, mas garanto que não é! O disco se destaca mesmo. Quando você ouvir, concordará de bom grado.
Nota do Editor: Destaque também para o site de Marcus Salles, criado pela Agência Excellence.
Pra quem, como eu, começou a ouvir música por LPs grandes e vistosos, demorou um pouco pra Indústria conseguir causar a mesma impressão nas dimensões do CD. Este disco é exceção! Visualmente brilhante e quando você coloca o disco no seu aparelho as boas surpresas continuam.
Não é de hoje que o pastor Marcus Salles mostra que é uma voz relevante na cena da MCC! Desde sua colaboração com a “4 por 1” ele mostra a que veio e neste disco abre o leque de influências e já abre o disco com a faixa título Meu Lugar – o som do metrônomo nos primeiros segundos da faixa dão a base pras construções musicais que vem em seguida!
Uma faixa poderosa e precisa cantada com voz de gigante! O pastor Marcus mostra porque cativa a juventude no seu trabalho com a Igreja. Coloca na voz um sotaque atual, uma interpretação expressiva, sem exageros e antenada com tendências pop modernas.
O disco segue com a bela Aleluia onde já se ouve de maneira mais marcante o trio Maria, Talita e Jamba que assinam a maioria dos vocais de apoio do álbum. Coisa bonita demais de ouvir.
Jamba assina também a produção musical e muitos instrumentos do disco e pra quem achou que o Jamba era um “produtor de MPB” por causa do lindo trabalho no disco solo do Luiz Arcanjo se enganou! O vocabulário musical do Jamba é extenso e na verdade ele parece ser um produtor musical mais preocupado em fazer com que o artista cresça nas suas produções do que simplesmente impor seu estilo pessoal.
As faixas 3 e 4 são uma alegria pra quem gosta de violões e guitarras como eu! Belezas cheias de simplicidade e uma faixa com cara de Jam-session entre amigos. Muita vibe com o senhor Sérgio Cavalieri mostrando um pouco do que sabe fazer.
O “miolo” do álbum me lembrou muito o delicioso “Battle Studies” do John Mayer. Com um molho não menos delicioso de brasileridade e uso muito preciso de loops e efeitos na faixa Eu Me Rendo.
Os violões de Lindo e Não Vou Desistir pegaram este “claw-hammer of kind of guy”! De novo, coisa de quem sabe. Bluesy na raiz e ponto final! Perdoem o jargão blueseiro, mas quem conhece blues vai me entender, e quem não sabe do que eu estou falando dá uma “googladinha” pra descobrir mais sobre o universo do Blues! Vale a pena.
Parece que logo sai clipe da faixa Propósito – fique ligado! Há uma pequena nota no encarte sobre a situação da composição da canção. Por essas e outras, CD original é MUITO mais legal!
Um disco redondo como este não poderia acabar sem impressionar ainda mais: Deus Sorriu Pra Mim é uma grooveira deliciosa! Com uma mix precisa e com tudo na medida, além da participação especialíssima das meninas Maria e Talita e do produtor Jamba de uma maneira mais “ativa” numa vamp mais do que venenosa!
É coisa muito séria esta faixa. Todo mundo dá show! Sérgio Cavalieri mostra o que tem na manga e os vocais se dão mais liberdades lindas e novamente sem aqueles exageros despropositados de melismeiros de plantão. Não há “excercícios de malabarismos vocais” na faixa, mas há a demonstração de como riffs vocais e ad libs podem ornar uma faixa sem se tornar coisas enfadonhas. Aula!
Aparentemente despretensiosa e quase beirando o espontâneo, o disco acaba com Tu És A Canção e se você não tem boas caixas de som pra ouvir a faixa vai passar vontade de ouvir o resultado de uma mix e master muito delicadas. Ouvi um espectro harmônico inteiro, saudável e cálido nesta faixa, trazendo o cantor quase que pra dentro da sua sala. Tudo na medida!
Muito difícil criticar um disco assim tão criterioso. Fica quase parecendo favoritismo, mas garanto que não é! O disco se destaca mesmo. Quando você ouvir, concordará de bom grado.
Nota do Editor: Destaque também para o site de Marcus Salles, criado pela Agência Excellence.
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Marcus Salles
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