Análises

Ouvimos o álbum Majesty. Um clássico na discografia de Ron Kenoly. Confira nossos comentários

Jonatha Cardoso em 26/06/13 3253 visualizações
Com produção de Tom Brooks, Chris Thomason e Don Moen, Majesty é o sétimo álbum gravado pelo cantor Ron Kenoly, gravado em 1998 no Vines Convocation Center, da Liberty University. O álbum contém 12 canções maravilhosas, acompanhadas de arranjos excepcionais e que nos levam, sem dúvida, a reconhecer e adorar a majestade de Jesus.

Fazia dois anos que Ron não lançava nenhum álbum. Desde 1994, ele lançou um álbum anualmente. Embora em 1997 tivesse sido lançado um CD com vários dos sucessos de Ron, um CD com inéditas era aguardado. E foi em 1998 quando foi iniciado o planejamento desse projeto. Diferente dos anteriores, aqui temos um álbum gravado em uma universidade, com um público, em sua maioria, de jovens. Tivemos a participação de um coral da própria universidade. Além disso, a temática desse CD é muito interessante, como vocês verão a partir de agora.

A faixa-título desse CD é a primeira. Majesty é uma canção bem interessante, não tanto na letra, mas no andamento. Começamos apenas no piano e nos toques de flauta, com todo o vocal cantando. De cara podemos notar duas coisas: a orquestra de metais, maior do que o convencional, e uma orquestra de cordas, dando um toque especial. Uma rápida palavra de Ron Kenoly leva a um peso maior na canção, principalmente nas vozes. É uma canção diferente, sendo mais uma apresentação do que uma canção propriamente dita. Muito bom.

Vamos começar com as músicas de júbilo, entrando com We declare that the kingdom of God is here. Tem uma introdução interessante, que começa com um pop-rock pesado, com toques finais de metais para entrar na canção. Um jogo de vozes excelente, A estrofe cantada apenas com vozes e bateria é interessante. Destaque pro coro que tem uma participação muito boa dos metais.

Uma das melhores, sem dúvidas, é Glory be to Jesus. Não tanto pela letra, mas pelos arranjos que, sem dúvida, são dos melhores de todos os CDs de Ron. Ouça e verás. Se você tem um home theater, vai perceber – é de arrepiar. O início apenas na percussão, levando a estofe completamente recheada de metais, é excelente. O backing vocal dá um suporte fantástico durante toda a canção. As duas paradinhas no meio da canção são incríveis. Espetacular!

Sem pensar duas vezes, vamos direto pra uma das minhas favoritas, na mesma pegada. Hallelujah to the King of Kings, escrita por Ron e Renitha Mulgrew, é perfeita. Eu ouvi uma versão anterior, gravada em um culto em uma igreja canadense, e posso garantir: é um estilo e pegada bem diferentes, principalmente do vocal. Sinto pela música ser tão curta... Tem uma letra simples, mas que, com os arranjos, exige bastante da voz. Novamente, um excelente backing. Fantástica.

The King of Kings is coming, é bem interessante. Traz uma introdução com uma pegada de rock, com alguns toques de jazz, principalmente no piano. Bela guitarra de Paul Jackson Jr., com vários solos, inclusive. É uma canção, sem dúvidas, mais leve do que as outras, mas com um ritmo bem típico americano. Belíssima interpretação de Ron, com apoio do backing. Sem dúvida, os pianos de Tom Brooks são o destaque.

Um dos destaques, não tanto pelos arranjos, mas principalmente pela letra, bem interessante e forte, é Return to righteousness, America. Falar da letra não é preciso, pois ela mesma fala por si – é uma exortação sobre muitas coisas com a nação americana, escrita por Ron com Don Moen. Os arranjos, confesso, são bons, mas achei estranhos. Uma letra tão forte, ver com arranjos pesados, cheios de guitarra e bateria forte, é diferente. Mas sem dúvida, é uma excelente canção.

Outra das que gosto bastante é In righteousness you reign, que tem um arranjo muito legal, mais leve, com uma pegada muito agradável. Vários toques de piano, aliado aos muito presentes metais, dão um tempero muito especial à canção. Novamente, os vocais foram muito bem postos. Destaque para a parada, no pós-coro, que deu um toque maravilhoso. Destaque pro baixo, sempre impecável, de Abe Laboriel.

A primeira canção de adoração que temos é Highest place, que começa muito bem, a capella, apenas com as vozes masculinas. Aos poucos, alguns toques de violão vão dando forma aos arranjos – que, durante toda a canção, não se tornam mais fortes, mas permanecem em um ritmo tranquilo e leve. Destaque para as vozes femininas, ao final.

A próxima, linda e famosa, é This kingdom, conhecidíssima canção do Hillsong, composta por Geoff Bullock. Aqui ela ganha, claro, arranjos diferentes. Um início apenas no piano e na voz de Ron, nos leva a um coro mais forte, com todas as vozes e instrumentos. Confesso que não me agrada a bateria, que se mostra, ou muito lenta, ou muito rápida. Bons toques de guitarra.

A minha favorita é, sem sombra de dúvidas, I bow my knee, que carrega uma letra e um arranjo perfeitos, formidáveis. Uma introdução na flauta de Justo Almario, traz uma estrofe suave e belíssima, cantada por Ron Kenoly e pela talentosa Ingrid Rosario. O coro é lindo, com as cordas por trás. No meio da estrofe, quando entram todos os instrumentos, a canção ganha uma conotação muito maior e um arranjo bem mais forte. Excepcional!

We shall behold him é uma canção bem interessante, que me remete a algumas do CD Sing out. Sua letra fala dos sinais do retorno de Jesus. Uma interpretação perfeita de Ron, aliada a um arranjo muito bem colocado, principalmente com os metais e cordas, com alguns toques de percussão, dão um aspecto que vai da leveza do início até o grande peso, aliado aos versos correspondentes. O final da canção, sem dúvida, coroa essa belíssima interpretação.

Pra encerrar, uma reprise mais do que merecida da canção Hallelujah to the King of Kings, com uma belíssima participação dos metais e das vozes, me dando até algumas lembranças do “Aleluia de Handel”, cantado pelo Diante do Trono."

Sem dúvida alguma, ouvir Ron Kenoly é garantia de qualidade e de, acima de tudo, uma adoração belíssima.

@jonathacardoso
Majesty

(CD) 11/00


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Jonatha Cardoso

Gaúcho, é membro do Ministério Encontros de Fé, de Novo Hamburgo (RS). É músico, toca teclado e bateria. Mas sua paixão mesmo é ouvir... Adora Hillsong, Ron Kenoly, Don Moen, Marcos Witt e outros cantores tradicionais. Nas horas vagas inclusive gosta de compor canções. Trabalha na área de Tecnologia da Informação e, por isso, está sempre conectado nas Redes Sociais e em seu blog.


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