Análises

Ouvimos o disco mais recente de Eyshila - Vai Amanhecer. Confira nossa análise

Tiago Abreu em 06/12/18 1638 visualizações
O Milagre Sou Eu (2016), ao considerar a fragilidade de Eyshila com as circunstâncias trágicas pela morte de um de seus filhos, é um de seus discos mais intensos e honestos. Dois anos depois, o EP Vai Amanhecer pode ser definido como uma declaração de vida mesmo em meio à dor. Com produção musical de Paulo César Baruk, o projeto faz da ambientação ao vivo para prover canções otimistas com leveza worship. Baruk, inclusive, é ponto de destaque no dueto presente na faixa-título e nos arranjos vocais do single Deus Fiel. A artista cantou "a dor não mata" no projeto anterior, e aqui demonstra afirmar a necessidade da continuidade da vida, seja em interpretações firmes ou embargadas, como as de Não Há Outro Nome e Hosana, respectivamente. Mesmo nas temáticas difíceis, não há pretensão na obra recente de Eyshila, o que justifica um EP suave ao invés de um álbum com excesso de músicas. Vai Amanhecer, acima de tudo, soa como um teste aprovado para que Eyshila reconheça suas marcas durante o luto e relate, sob um ponto de vista musical, suas experiências emocionalmente dolorosas.

Avaliação: 3,5/5
Vai Amanhecer

(CD) 01/18


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Tiago Abreu

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.


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