Análises
Ouvimos o lançamento de Sarah Farias - Renovo. Confira nosso review
Gledeson Frankly em 15/03/18 3277 visualizações
Na década passada, o mercado da denominada música pentecostal era composto somente por nomes seletos, como Shirley Carvalhaes, Cassiane, Elaine de Jesus e Lauriete. Era praticamente impossível um cantor independente conseguir destaque com suas músicas no mainstream sem o apoio de algum intérprete notável, seja em parcerias musicais ou indicações, ou com o investimento e divulgação de uma gravadora. No entanto, os dias são outros. É de conhecimento geral que a era digital revolucionou o modo de consumir música, com a introdução das plataformas de vídeo, lojas online para compra de músicas e aplicativos de streaming.
Neste contexto, uma leva de cantores pentecostais conhecidos até então apenas em seus territórios regionais chegaram aos ouvidos do grande público, como a dupla Canção e Louvor, Samuel Mariano e Sarah Farias. Esta última conseguiu emplacar uma das canções que mais se destacaram nos últimos anos, o hit “Deixa Eu Te Usar”. O buzz em cima da canção foi tão grande que a gravadora MK Music não perdeu tempo e passou a sondar a cantora, que hoje já faz parte de seu cast e lança seu um novo disco.
Renovo é marcado por temáticas humanas, canções simplistas e uma produção apenas correta assinada por Melk Carvalhêdo e Thiago Araújo. A cantora assina quase todas as faixas do projeto, exceto O Rosto de Cristo, composta por Josias Barbosa. Fica nítido que uma das intenções do disco é provar que Sarah não é uma one-hit-wonder e cravar o nome da cantora de vez no mainstream.
A faixa-título, divulgada antes do lançamento do álbum, pretende ser grudenta e acessível para que o público de Sarah seja fisgado imediatamente. A maioria das músicas seguem esta linha, como Sobrevivi, Só Quem Tem Raiz, Estabilidade e É Verdade. A produção acompanha o ritmo do disco com arranjos característicos de um pentecostal não tão agressivo, musicalmente falando, para não restringir a música de Farias somente ao seu nicho.
Mesmo a apostar em um som mais radiofônico, o projeto possui suas falhas. Ele Vem é uma tentativa frustrada de soar mais pop, com uma batida arrastada marcada por sintetizadores e arranjos tão datados que nem Aline Barros no auge de sua carreira ousaria incluir em seus trabalhos. Em contrapartida, O Meu Olho Brilha - Incidental: Mais Perto Quero Estar, Se Levantou e O Rosto de Cristo mostram melhor de Sarah Farias e conseguem destaque em meio à uma série de músicas medianas que limitam a intérprete.
Avaliação: 2,5/5
Neste contexto, uma leva de cantores pentecostais conhecidos até então apenas em seus territórios regionais chegaram aos ouvidos do grande público, como a dupla Canção e Louvor, Samuel Mariano e Sarah Farias. Esta última conseguiu emplacar uma das canções que mais se destacaram nos últimos anos, o hit “Deixa Eu Te Usar”. O buzz em cima da canção foi tão grande que a gravadora MK Music não perdeu tempo e passou a sondar a cantora, que hoje já faz parte de seu cast e lança seu um novo disco.
Renovo é marcado por temáticas humanas, canções simplistas e uma produção apenas correta assinada por Melk Carvalhêdo e Thiago Araújo. A cantora assina quase todas as faixas do projeto, exceto O Rosto de Cristo, composta por Josias Barbosa. Fica nítido que uma das intenções do disco é provar que Sarah não é uma one-hit-wonder e cravar o nome da cantora de vez no mainstream.
A faixa-título, divulgada antes do lançamento do álbum, pretende ser grudenta e acessível para que o público de Sarah seja fisgado imediatamente. A maioria das músicas seguem esta linha, como Sobrevivi, Só Quem Tem Raiz, Estabilidade e É Verdade. A produção acompanha o ritmo do disco com arranjos característicos de um pentecostal não tão agressivo, musicalmente falando, para não restringir a música de Farias somente ao seu nicho.
Mesmo a apostar em um som mais radiofônico, o projeto possui suas falhas. Ele Vem é uma tentativa frustrada de soar mais pop, com uma batida arrastada marcada por sintetizadores e arranjos tão datados que nem Aline Barros no auge de sua carreira ousaria incluir em seus trabalhos. Em contrapartida, O Meu Olho Brilha - Incidental: Mais Perto Quero Estar, Se Levantou e O Rosto de Cristo mostram melhor de Sarah Farias e conseguem destaque em meio à uma série de músicas medianas que limitam a intérprete.
Avaliação: 2,5/5
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Sarah Farias
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Gledeson Frankly
Paulista, cristão e acadêmico em administração pela UNIFESP. Escreve para o Super Gospel desde 2017.
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