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Ouvimos o novo álbum de Fernandinho - Em Casa. Confira nossa avaliação

Tiago Abreu em 20/12/18 2550 visualizações

Fernandinho decidiu recortar três anos de sua carreira em Fernandinho em Casa, disco produzido na tendência das lives domésticas. Canções de dois dos melhores álbuns da carreira do cantor – Sede de Justiça (2007) e Uma Nova História (2009) – estão presentes em estruturas pop-eletrônicas acompanhadas por nomes jovens do cenário evangélico. A seleção é agradável, embora as regravações possam ser inconsequentes pelo fato de que o repertório não envelheceu o suficiente para que novas roupagens se justifiquem. Eu Vou Subir a Montanha, por exemplo, perde o vigor sem seus riffs originais, enquanto Como Eu Te Amo não afirma a mesma intimidade de sua gravação original.

As participações são coerentes com o cenário congregacional atual, embora pouco dizem acerca de colaborações históricas e significativas na carreira do cantor, como os nomes de Heloisa Rosa e David Quinlan. Ao contrário dos veteranos, quem se faz presente é a voz intensa de Gabriela Rocha (Me Leva), o artificial estilo melodramático de Gabriel Guedes (Mais Alto) e o agradável dueto proporcionado pela cantora Gabriela Gomes (Não Há Outro). Embora na maior parte do tempo, ávido pela modernidade, Fernandinho parece esbarrar nos formatos de sua música, há performances bem sustentadas, o que torna Fernandinho em Casa uma memória de seus anos mais românticos.

Avaliação: 2,5/5

Fernandinho em Casa

(CD) 01/18


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Tiago Abreu

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.


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