Análises
Ouvimos o novo álbum de Nívea Soares - Reino de Justiça. Confira nosso review

Reino de Justiça, novo trabalho da cantora mineira Nívea Soares, foi gravado ao vivo na cidade de Campinas em São Paulo. Assim como os discos Emanuel (2010) e Glória e Honra (2012), o projeto incorpora novos elementos em sua música, embora a transição entre o pop e o rock se mantenha como de costume.
Este caráter pop dos trabalhos de Soares se segue entre influências eletrônicas. Os timbres das guitarras comandadas por Igor Nunes e Lucas Smitt soam bem e os teclados e coberturas comandadas por Gustavo Soares, também responsável pela produção, arranjos e mixagem, se complementa muito bem à cozinha. A pós produção do álbum é correta e a performance de Nívea transmite seriedade e controle absoluto, mesmo nas canções mais agitadas. Sua firmeza nas interpretações são mais incisivas do que nunca.
Nívea, como autora da maioria das faixas, não poderia dar outra personalidade à sua voz. Há esperança nos versos, mas também um caráter apocalíptico, já visto especialmente em canções como "Todo Olho Verá" do álbum Emanuel. A crise na política brasileira é escancaradamente influência. Em músicas como Deus Eterno e especialmente Não Seremos Abalados, a cantora versa sobre crises, governos, inimigos, sempre confluindo para uma reflexão sobre a soberania divina em condução congregacional.
Por se tratar de um trabalho gravado ao vivo, os músicos conseguem manter a constância e a pegada em todas as músicas, inclusive nas mais lentas. Há de se destacar a força com que o disco é introduzido com Os que esperam, Sua Justiça Prevalecerá com riffs de baixo mais pulsantes, a faixa-título Reino de Justiça e Santo Poderoso Deus cujo a sonoridade que transita entre o acústico e o elétrico. O repertório é coerente. O arranjo de cordas embeleza as canções O Senhor é bom e Não seremos abalados. Os pads e pianos são muito bem colocados, trazendo uma forte influência do pop, porém as guitarras e alguns riffs trazem uma generosa pitada de rock, principalmente da linha britânica.
É um disco suficientemente correto que, mesmo não dando tanto destaque às captações e a energia do público como no ao vivo Glória ou Honra, não soa como um estúdio de caráter intimista como Emanuel. Reino de Justiça, que pode ser considerado o álbum mais congregacional da cantora, consegue mesclar elementos positivos dos dois mundos, com uma boa dose de autocontrole, mostrando o amadurecimento linear na carreira de Nívea Soares e de seu marido e produtor Gustavo Soares.
Nota: ★★★★☆
Colaboração e revisão: Tiago Abreu
Este caráter pop dos trabalhos de Soares se segue entre influências eletrônicas. Os timbres das guitarras comandadas por Igor Nunes e Lucas Smitt soam bem e os teclados e coberturas comandadas por Gustavo Soares, também responsável pela produção, arranjos e mixagem, se complementa muito bem à cozinha. A pós produção do álbum é correta e a performance de Nívea transmite seriedade e controle absoluto, mesmo nas canções mais agitadas. Sua firmeza nas interpretações são mais incisivas do que nunca.
Nívea, como autora da maioria das faixas, não poderia dar outra personalidade à sua voz. Há esperança nos versos, mas também um caráter apocalíptico, já visto especialmente em canções como "Todo Olho Verá" do álbum Emanuel. A crise na política brasileira é escancaradamente influência. Em músicas como Deus Eterno e especialmente Não Seremos Abalados, a cantora versa sobre crises, governos, inimigos, sempre confluindo para uma reflexão sobre a soberania divina em condução congregacional.
Por se tratar de um trabalho gravado ao vivo, os músicos conseguem manter a constância e a pegada em todas as músicas, inclusive nas mais lentas. Há de se destacar a força com que o disco é introduzido com Os que esperam, Sua Justiça Prevalecerá com riffs de baixo mais pulsantes, a faixa-título Reino de Justiça e Santo Poderoso Deus cujo a sonoridade que transita entre o acústico e o elétrico. O repertório é coerente. O arranjo de cordas embeleza as canções O Senhor é bom e Não seremos abalados. Os pads e pianos são muito bem colocados, trazendo uma forte influência do pop, porém as guitarras e alguns riffs trazem uma generosa pitada de rock, principalmente da linha britânica.
É um disco suficientemente correto que, mesmo não dando tanto destaque às captações e a energia do público como no ao vivo Glória ou Honra, não soa como um estúdio de caráter intimista como Emanuel. Reino de Justiça, que pode ser considerado o álbum mais congregacional da cantora, consegue mesclar elementos positivos dos dois mundos, com uma boa dose de autocontrole, mostrando o amadurecimento linear na carreira de Nívea Soares e de seu marido e produtor Gustavo Soares.
Nota: ★★★★☆
Colaboração e revisão: Tiago Abreu
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Nívea Soares
Veja também no Super Gospel:
- Rhay Campos inicia ciclo de lançamentos de trilogia inédita
- Waldecy Aguiar lança “Nossa Canção”, louvor e comunhão na presença de Deus
- Eleni Alves lança videoclipe de “Ele Vale Mais”, canção que exalta a grandeza de Deus
- Marcelo Dias e Fabiana lançam o single “Ana”, a força da fé e coragem de uma grande mulher
Comentários
Para comentar, é preciso estar logado.
Faça seu Login ou Cadastre-se
Se preferir você pode Entrar com Facebook