Análises

Ouvimos o novo EP de Deigma Marques - Tudo Vai Ficar Bem. Confira nossa análise

Tiago Abreu em 24/07/17 1517 visualizações
Gravado em julho deste ano, Tudo Vai Ficar Bem faz um contraponto aos trabalhos mais recentes de Deigma Marques, Que Ele Cresça (2011) e Lugar Seguro (2015). Ao trazer melodias embaladas por piano, loops e efeitos de teclado, o intérprete sinaliza renovação frente ao esgotamento do pop rock nas canções de teor congregacional.

Ao contrário dos artistas de maior visibilidade do segmento, Deigma é um artista que não abusa da sua personalidade. Suas canções são suaves, introspectivas e não são apelativas, se comparadas aos modismos dos vários movimentos de louvor comunitário surgidos nos anos 2000.

Assim, as três canções se completam em um único registro. Em Ti, mais alegre que as outras, é uma demonstração do que seria Keane com mais loops. Marques interpreta com equilíbrio, sem extrapolar a estrutura das canções. Até Tudo Vai Ficar Bem, mais cadenciada e explosiva, se completa na mansidão de sua voz. E Jesus Meu Amigo, mais piano e voz em comparação as demais, aposta na beleza da contradição em expor a grandeza divina e, ao mesmo tempo, se envolver numa sonoridade minimalista. Deigma mostra que, artisticamente, sua obra segue bem.

Avaliação: ★★★★☆
Tudo Vai Ficar Bem

(CD) 01/17


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Tiago Abreu

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.


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