Análises
Ouvimos o novo EP de Eduardo Mano - Ergo Meus Olhos. Confira nossa avaliação

Gravado em 2016 e lançado em 8 de agosto deste ano, Eduardo Mano traz um som simples, apostando em letras bíblicas, congregacionais e de cunho litúrgico, no EP Ergo Meus Olhos. O disco foi gravado e produzido em Portugal, por Tiago Cavaco. O som é cru, voz e violão, gravado ao vivo em um escritório na Igreja Baptista da Lapa, onde Tiago pastoreia, sem overdubs, e, por isso, deixa escapar alguns erros. Toda a aposta do extended play fica nas letras e o violão surge como um acompanhamento lírico.
A opção por um som mais simples, focado em voz e violão, foi a grande sacada do lançamento. Em uma época em que o som litúrgico parece depender de uma necessidade de densidade sonora, extravagâncias e outros tipos de performances musicais e estéticas, optar pela frugalidade musical é uma atitude quase transgressora. Além disso, este tipo de som aparenta carregar com mais clareza o teor das letras e a reflexividade exigida nelas.
Uma das melhores canções é a que contém a participação de Eline Mano, esposa do compositor. O padrão musical não muda no disco, seguindo o folk rock. Refúgio Inabalavel é a mais rápida do disco, com um pouco de influência do country. Na parte lírica, há clareza e expressões de ideias bíblicas e teológicas, e prossegue a ideia de música congregacional.
A parte negativa fica na crueza do som, por ter sido gravado de uma vez só. O registro deixa passar, inclusive, algumas sujeiras. A última faixa do disco dá uma ligeira impressão que o violão desafinara. É bastante perceptível o som ambiente da voz de Mano. Outro ponto que vale ressaltar é que, pela opção de uma voz e um violão, com uma participação de Eline, as faixas ficaram excessivamente simples. Assim, a simplicidade necessitou de maior versatilidade. Faltara, na construção dos arranjos, mais criatividade, para quebrar o ritmo arrastado do folk de Mano em Ergo os Meus Olhos.
Avaliação: ★★☆☆☆
A opção por um som mais simples, focado em voz e violão, foi a grande sacada do lançamento. Em uma época em que o som litúrgico parece depender de uma necessidade de densidade sonora, extravagâncias e outros tipos de performances musicais e estéticas, optar pela frugalidade musical é uma atitude quase transgressora. Além disso, este tipo de som aparenta carregar com mais clareza o teor das letras e a reflexividade exigida nelas.
Uma das melhores canções é a que contém a participação de Eline Mano, esposa do compositor. O padrão musical não muda no disco, seguindo o folk rock. Refúgio Inabalavel é a mais rápida do disco, com um pouco de influência do country. Na parte lírica, há clareza e expressões de ideias bíblicas e teológicas, e prossegue a ideia de música congregacional.
A parte negativa fica na crueza do som, por ter sido gravado de uma vez só. O registro deixa passar, inclusive, algumas sujeiras. A última faixa do disco dá uma ligeira impressão que o violão desafinara. É bastante perceptível o som ambiente da voz de Mano. Outro ponto que vale ressaltar é que, pela opção de uma voz e um violão, com uma participação de Eline, as faixas ficaram excessivamente simples. Assim, a simplicidade necessitou de maior versatilidade. Faltara, na construção dos arranjos, mais criatividade, para quebrar o ritmo arrastado do folk de Mano em Ergo os Meus Olhos.
Avaliação: ★★☆☆☆
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Eduardo Mano
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