Análises

Ouvimos o novo trabalho de Soraya Moraes - Caminho no Deserto. Confira nossa crítica

Tiago Abreu em 10/10/18 1764 visualizações
Depois de dois anos de Shekinah (2016), Soraya Moraes decide interpretar repertório enxuto que deságua em Caminho no Deserto. Tem cara de EP, mas na prática é um álbum propriamente dito por sua duração acima dos 30 minutos. Somente Deus Poderoso, semelhante às canções de Antônio Cirilo, possui mais de 12 minutos de teclados, efeitos e contemplação. A parceria com Marco Moraes, seu marido, se mantém, e as mesmas características de uma produção crua dos álbuns anteriores se apresentam aqui. Há um acabamento melhor em Caminho no Deserto. Nota-se claramente uma tentativa de um disco mais visceral, em proximidade de Céu na Terra (2013). As partes mais dramáticas soam mais equilibradas em relação ao projeto de 2016. Liberta-me de Mim consegue abrilhantar entre dinâmicas vocais e a mais intensa Ele Me Ama não chega ao mesmo nível, mas muito mais pela composição do que por sua instrumentação. E o lado festivo do trabalho, , consegue transmitir bem que Caminho no Deserto tem concepção e produção superior na discografia recente de Soraya.

Avaliação: 3/5
Caminho no Deserto

(CD) 01/18


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Tiago Abreu

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.


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