Análises
Ouvimos o trabalho mais recente de Nani Azevedo - Sal e Luz. Confira nossa análise
Gledeson Frankly em 16/12/17 1564 visualizações
Nani Azevedo é um dos cantores que, nos anos 2000, ajudou a fortalecer a cena congregacional dentro do meio evangélico. Foi no final da anterior década que trabalhos como Bendito Serei (2007) e Excelência (2008) são marcos na carreira do intérprete por possuírem canções entoadas por diversas congregações até os dias atuais, como a saturada "Adorador Por Excelência". Estes discos trouxeram uma pegada acústica worship, que fortaleceu a imagem que o público criou de Azevedo.
O cantor preza pela simplicidade em seus versos, com letras de fácil memorização, e tem suporte na sonoridade adocicada criada para a maioria das faixas. E isto não necessariamente é um elogio, pois a repetição excessiva da fórmula deixa o projeto cansativo e liricamente fraco. Além disso, se analisarmos por outra vertente, também há a hipótese de que o intérprete quis criar “hits que caiam na boca do povo” como tem feito nos últimos dez anos.
Sal e Luz é um registro marcado pela coesão musical. Entretanto, ao mesmo tempo, soa arrastado pelo repertório mediano. A produção musical acertada de Jeziel Assunção dá o apoio necessário para que o disco funcione dentro daquilo que se propôs. A atmosfera congregacional presente, principalmente, pelo álbum ter sido captado ao vivo busca manter a tradicionalidade, vista nas baladas Palco ou Altar, Em Meio à Crise e Alfa e Ômega, sendo esta última o ápice do registro. É claro que existem alguns tropeços e, em diversos instantes, faltou mais sal. Mas, no geral, o trabalho não faz feio e Nani mostra o excelente vocalista que é, emprestando o tom certo em suas interpretações.
Avaliação: ★★★☆☆
O cantor preza pela simplicidade em seus versos, com letras de fácil memorização, e tem suporte na sonoridade adocicada criada para a maioria das faixas. E isto não necessariamente é um elogio, pois a repetição excessiva da fórmula deixa o projeto cansativo e liricamente fraco. Além disso, se analisarmos por outra vertente, também há a hipótese de que o intérprete quis criar “hits que caiam na boca do povo” como tem feito nos últimos dez anos.
Sal e Luz é um registro marcado pela coesão musical. Entretanto, ao mesmo tempo, soa arrastado pelo repertório mediano. A produção musical acertada de Jeziel Assunção dá o apoio necessário para que o disco funcione dentro daquilo que se propôs. A atmosfera congregacional presente, principalmente, pelo álbum ter sido captado ao vivo busca manter a tradicionalidade, vista nas baladas Palco ou Altar, Em Meio à Crise e Alfa e Ômega, sendo esta última o ápice do registro. É claro que existem alguns tropeços e, em diversos instantes, faltou mais sal. Mas, no geral, o trabalho não faz feio e Nani mostra o excelente vocalista que é, emprestando o tom certo em suas interpretações.
Avaliação: ★★★☆☆
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Nani Azevedo
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Gledeson Frankly
Paulista, cristão e acadêmico em administração pela UNIFESP. Escreve para o Super Gospel desde 2017.
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