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Quem está no comando aqui? Sobre Pastores e Líderes de louvor

Redação em 18/05/12 1925 visualizações
Por Bob Kauflin

No contexto de uma igreja às vezes é difícil saber a diferença entre cantar e conduzir a reunião. É uma distinção importante.

Recentemente, conversei com um líder de louvor que me perguntou como eu iria lidar com uma situação que ele passou. O pastor deste ministro lhe pediu para ministrar uma música específica no encerramento do encontro. Na verdade, ele insistiu; embora o líder de louvor expressasse dúvidas sobre sua eficácia. Quando chegou o final da reunião, outro líder acidentalmente despediu a congregação prematuramente. O líder de louvor estava pronto para começar a última música, mas as pessoas já estavam saindo pelas portas. O pastor chamou sua atenção e sinalizou para que ele começasse a música. Pensando que a maioria das pessoas nem sequer ouviriam, o líder de louvor decidiu não cantar a última música.

No dia seguinte, o pastor deixou claro que ele não estava feliz com a decisão desse ministro e viu isso como insubordinação. O líder de adoração me pediu uma opinião sobre o ocorrido.

Em primeiro lugar, devo dizer a você que eu acho que a descrição de "insubordinação" que o pastor deu à ação do ministro foi um exagero, plenamente enraizada ou em juízo pecaminoso ou uma visão exaltada de sua própria posição. Faltou a graça e misericórdia que Deus tem mostrado para conosco. Eu também sei que este líder de adoração é um cara humilde, que realmente quer servir a sua igreja e pastores. Dito isto, eu ainda pensava que o líder de louvor fez uma escolha errada.

De qualquer maneira, se o meu pastor me comunica que ele quer que eu faça ou não alguma coisa durante uma reunião, eu deveria apresentar bom grado. Por quê? Aqui estão algumas razões:

Isso me dá a oportunidade de considerar os outros superiores a mim. Filipenses 2:3 diz: "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo." Contar os outros como mais importantes não é simplesmente um exercício mental. Exercito isso na vida real quando eu opto por estabelecer minhas opiniões, preferências e alegria em servir outra pessoa.

Eu nem sempre estou certo, e quando eu não estou; eu nem sempre sei. Em um momento, eu posso estar "absolutamente certo" percebendo as coisas corretamente. Mas muitas vezes eu estou errado pensando que a força do que creio corresponde com precisão. Na verdade, descobri que quanto mais forte a minha convicção de que estou certo, o mais provável é que os meus pensamentos estão obscurecidos por ambição egoísta. Provérbios 28:26 diz: "O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo.".

É melhor os outros confirmarem mais tarde que eu estava certo do que forçá-los a ver isso agora. Os propósitos de Deus não serão prejudicados, se eu não fizer do meu jeito durante a reunião. Se o meu pastor está errado, Deus é capaz de lidar com seus erros de cálculo. Além disso, eu poderia ser aquele que está errado.

A confiança é conquistada através da experiência. A relação entre um líder de louvor e o pastor funciona melhor quando há um alto grau de confiança. A confiança é construída ao longo do tempo; como buscar informações antes de uma reunião, responder humildemente durante uma reunião, e absorver mais depois de uma reunião. Quanto mais o pastor confia em mim, mais liberdade eu vou ter durante uma reunião para variar o que planejamos.

Cristo é glorificado quando eu me submeto. Estamos comissionados a nos submeter "sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo." (Efésios 5:21). Como o resto da passagem deixa claro, Deus não está dizendo que todos devem apresentar-se igualmente uns para com os outros, mas que devemos nos submeter àqueles que Deus coloca sobre nós: mulheres aos maridos, filhos aos pais, trabalhadores, aos empregadores. E na igreja, líderes de louvor a pastores. Eu não estou100% certo de que Deus concorda com meu ponto de vista, mas posso estar 100% certo que Ele quer que eu humildemente me submeta ao meu pastor durante a reunião.

Se esta tem sido uma área de desafio para você, eu o encorajo a falar com o seu pastor, confessar especificamente qualquer ambição egoísta, e comunicar o desejo de seguir sua liderança de bom grado. Quem sabe o que a graça de Deus pode derramar em resposta a sua humildade?

Pós-ocorrido: O líder de louvor me disse que ele pediu perdão ao pastor, pediu desculpas por não honrar seu desejo de cantar a canção, e expressar apoio de seu coração. Ele disse que o pastor foi bondoso. Ele também mencionou que o pastor percebeu que ele foi um tolo e quer se reunir para falar sobre isso. Soou como se Deus estivesse usando a situação para revelar corações e trazer unidade no evangelho.

Fonte:www.leadworship.com via www.adorando.com.br

Imagem: Quartel Design

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