Análises
Relembramos o disco de maior sucesso do Antidemon - Demonocídio. Confira nossa crítica retrospectiva

O disco Demonocídio, da banda Antidemon, foi lançado em 1999 e introduz dentro da música cristã o grindcore, um estilo até hoje bem desconhecido e pouco radiofônico. Vocais em pigscream (“grito de porco”), guitarras em afinações baixas e graves, riffs rápidos e agressivos, canções simples e ligeiras, traços característicos do estilo, são encontrados neste grandioso álbum. Tal peculiaridade – o projeto possui 29 faixas –, talvez, seja o único traço muito pouco comum dentro do grindcore (ou mesmo em qualquer obra).
Pela quantidade enorme de canções dentro do conjunto, a obra ficou menos ainda palatável. É evidente o desejo anticomercial da banda em optar uma sonoridade bem underground. O contexto musical da época, mesmo dentro do rock, o máximo que se podia encontrar era algum heavy metal, power metal, com vozes ainda limpas e uma sonoridade ligeira. O exemplo são bandas como Stauros, Dinasty, Eterna, Oficina G3, Fruto Sagrado e Calvário. Antidemon veio com um som bem mais extremo, arriscando no peso do grindcore com influências do death metal, do início ao fim.
A estrutura das canções existentes em Demonocídio não muda tanto. Mistura faixas curtas, traço comum no grindcore, com outras mais longas, além dos interlúdios. Se comparar com outras bandas do gênero, há um avanço no grupo, pois as músicas conseguem ter um pouco mais de duração e trabalho musical, o que conta como um ponto positivo.
Um dos aspectos negativos do disco é o excessivo número de faixas. Outro é a temática muito presente na cena: a questão do exorcismo. Talvez a explicação seja que bandas do gênero tenham surgido principalmente como contraponto de outras do mesmo campo, as quais, em geral, trabalham assuntos mais pesados e sombrios. Apesar dessa lógica, a ideia acaba se tornando repetitiva, embora o disco traga outros tipos de assuntos também. Embora a quantidade excessiva na temática seja negativa, é também um bom ponto apresentar certos assuntos fora do espectro positivista e cor de rosa da humanidade.
Avaliação: ★★☆☆☆
Pela quantidade enorme de canções dentro do conjunto, a obra ficou menos ainda palatável. É evidente o desejo anticomercial da banda em optar uma sonoridade bem underground. O contexto musical da época, mesmo dentro do rock, o máximo que se podia encontrar era algum heavy metal, power metal, com vozes ainda limpas e uma sonoridade ligeira. O exemplo são bandas como Stauros, Dinasty, Eterna, Oficina G3, Fruto Sagrado e Calvário. Antidemon veio com um som bem mais extremo, arriscando no peso do grindcore com influências do death metal, do início ao fim.
A estrutura das canções existentes em Demonocídio não muda tanto. Mistura faixas curtas, traço comum no grindcore, com outras mais longas, além dos interlúdios. Se comparar com outras bandas do gênero, há um avanço no grupo, pois as músicas conseguem ter um pouco mais de duração e trabalho musical, o que conta como um ponto positivo.
Um dos aspectos negativos do disco é o excessivo número de faixas. Outro é a temática muito presente na cena: a questão do exorcismo. Talvez a explicação seja que bandas do gênero tenham surgido principalmente como contraponto de outras do mesmo campo, as quais, em geral, trabalham assuntos mais pesados e sombrios. Apesar dessa lógica, a ideia acaba se tornando repetitiva, embora o disco traga outros tipos de assuntos também. Embora a quantidade excessiva na temática seja negativa, é também um bom ponto apresentar certos assuntos fora do espectro positivista e cor de rosa da humanidade.
Avaliação: ★★☆☆☆
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Antidemon
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