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Uma palavra sobre estilo pessoal evangélico

O sapato amarelo
Como ser você mesmo e não chocar? A autenticidade muitas vezes traz desafios, como quebra de paradigmas. Saber conciliar seu estilo pessoal e o dress code gospel é, muitas vezes, difícil.
No meu caminhar como cantora cristã passei por muitas regras e imposições, algumas aceitas e impostas por mim mesma, outras seguidas para não escandalizar as pessoas ao meu redor.
Lembro-me de uma das vezes em que cantei e resolvi usar um scarpin amarelo – lindo e super na moda – e isso deu o que falar! Tanto que aqui estou contando a história.
Em uma igreja contemporânea estava eu com um grupo para cantar e, como toda equipe organizada e preparada, chegamos antes para passar o som, orar e ensaiar. Até que fui advertida por estar com o meu sapato amarelo. Eu, toda de preto, com o sapato amarelo. Dentro de mim pensei: será que meus pés vão realmente escandalizar alguém? Pensei também se este era o momento adequado para advertir uma pessoa que estava se preparando para cantar e abençoar vidas. Me desestruturei. Pensei que ia tirar toda a atenção das pessoas, que ninguém ia ouvir o que cantaríamos e me senti uma pedra de tropeço.
Bem, com ou sem o sapato, eu ia ter que cantar. Afinal, estava ali para isso. Cantei – com o sapato amarelo – e percebi que nem dava para ver meus pés direito de onde estava, pois o palco não era alto. Tentei esquecer o ocorrido e cantei, louvei, adorei, com minha voz e meu sapato amarelo.
Ao final do culto uma pessoa se aproximou de mim e falou que Deus tinha revelado algo para ela me dizer. Logo pensei: “Lá vem mais uma bomba! Ninguém merece isso...” Mas, para minha surpresa, essa jovem falou de como foi abençoada através de minha voz e que Deus tinha revelado a ela que Ele tinha um plano grande para minha vida em especial. Fui embora pensando naquilo e Deus foi trabalhando em meu coração e me mostrando um pouco do que Ele queria para mim.
Naquele dia entendi que Ele me queria assim... Com meu sapato amarelo.
Quantas vezes somos questionados pelo que vestimos? Garanto que, na maioria das vezes, estas questões e controvérsias vêm cheias de “achismos” e gostos pessoais, de normas que as próprias pessoas vivenciaram durante toda sua vida e as tornaram, por isso, inflexíveis.
Em Êxodo 39 encontramos um dress code que Deus criou ao idealizar o tabernáculo e o vestir do adorador para o local. Roxo, azul, vermelho, coletes, ombreiras, pedrarias... Quantos adornos! Será exagero demais do Senhor? Será pura vaidade dos que iam usar tais trajes? Imaginem só, um adorador repleto de pedrarias, brilhos e adereços na frente de uma igreja ministrando louvor!
Hoje, talvez, isso seria demais para nossa cultura. Mas, falando de cultura, qual a cultura de moda atual? Garanto que a vestimenta não se restringe a cores sóbrias, terrosas, looks monótonos e sem cor ou sem qualquer adereço. A moda hoje é versátil – ela abrange vários estilos e pessoas – e pode ser usada de formas variadas, conforme gosto pessoal de cada um. Da mesma forma que na época do tabernáculo as roupas eram, talvez, exageradas, as roupas de 1980 dentro das igrejas (padrão que as pessoas insistem em seguir até hoje) são ultrapassadas. O mundo hoje é globalizado e o visual adotado por cada indivíduo expressa, mais do que nunca, parte de sua personalidade. Vestir-se de acordo com seu estilo demonstra fidelidade de quem você é e do que quer expressar através de seu louvor. Sua roupa deve fazer parte de um louvor a Deus junto com você, de forma verdadeira e única.
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Karol Stahr é personal stylist, cantora cristã, e vive para agradar a Deus de forma singular - fiel à Deus e ao seu estilo pessoal.
Como ser você mesmo e não chocar? A autenticidade muitas vezes traz desafios, como quebra de paradigmas. Saber conciliar seu estilo pessoal e o dress code gospel é, muitas vezes, difícil.
No meu caminhar como cantora cristã passei por muitas regras e imposições, algumas aceitas e impostas por mim mesma, outras seguidas para não escandalizar as pessoas ao meu redor.
Lembro-me de uma das vezes em que cantei e resolvi usar um scarpin amarelo – lindo e super na moda – e isso deu o que falar! Tanto que aqui estou contando a história.
Em uma igreja contemporânea estava eu com um grupo para cantar e, como toda equipe organizada e preparada, chegamos antes para passar o som, orar e ensaiar. Até que fui advertida por estar com o meu sapato amarelo. Eu, toda de preto, com o sapato amarelo. Dentro de mim pensei: será que meus pés vão realmente escandalizar alguém? Pensei também se este era o momento adequado para advertir uma pessoa que estava se preparando para cantar e abençoar vidas. Me desestruturei. Pensei que ia tirar toda a atenção das pessoas, que ninguém ia ouvir o que cantaríamos e me senti uma pedra de tropeço.
Bem, com ou sem o sapato, eu ia ter que cantar. Afinal, estava ali para isso. Cantei – com o sapato amarelo – e percebi que nem dava para ver meus pés direito de onde estava, pois o palco não era alto. Tentei esquecer o ocorrido e cantei, louvei, adorei, com minha voz e meu sapato amarelo.
Ao final do culto uma pessoa se aproximou de mim e falou que Deus tinha revelado algo para ela me dizer. Logo pensei: “Lá vem mais uma bomba! Ninguém merece isso...” Mas, para minha surpresa, essa jovem falou de como foi abençoada através de minha voz e que Deus tinha revelado a ela que Ele tinha um plano grande para minha vida em especial. Fui embora pensando naquilo e Deus foi trabalhando em meu coração e me mostrando um pouco do que Ele queria para mim.
Naquele dia entendi que Ele me queria assim... Com meu sapato amarelo.
Quantas vezes somos questionados pelo que vestimos? Garanto que, na maioria das vezes, estas questões e controvérsias vêm cheias de “achismos” e gostos pessoais, de normas que as próprias pessoas vivenciaram durante toda sua vida e as tornaram, por isso, inflexíveis.
Em Êxodo 39 encontramos um dress code que Deus criou ao idealizar o tabernáculo e o vestir do adorador para o local. Roxo, azul, vermelho, coletes, ombreiras, pedrarias... Quantos adornos! Será exagero demais do Senhor? Será pura vaidade dos que iam usar tais trajes? Imaginem só, um adorador repleto de pedrarias, brilhos e adereços na frente de uma igreja ministrando louvor!
Hoje, talvez, isso seria demais para nossa cultura. Mas, falando de cultura, qual a cultura de moda atual? Garanto que a vestimenta não se restringe a cores sóbrias, terrosas, looks monótonos e sem cor ou sem qualquer adereço. A moda hoje é versátil – ela abrange vários estilos e pessoas – e pode ser usada de formas variadas, conforme gosto pessoal de cada um. Da mesma forma que na época do tabernáculo as roupas eram, talvez, exageradas, as roupas de 1980 dentro das igrejas (padrão que as pessoas insistem em seguir até hoje) são ultrapassadas. O mundo hoje é globalizado e o visual adotado por cada indivíduo expressa, mais do que nunca, parte de sua personalidade. Vestir-se de acordo com seu estilo demonstra fidelidade de quem você é e do que quer expressar através de seu louvor. Sua roupa deve fazer parte de um louvor a Deus junto com você, de forma verdadeira e única.
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Karol Stahr é personal stylist, cantora cristã, e vive para agradar a Deus de forma singular - fiel à Deus e ao seu estilo pessoal.
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