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Clamor pelas Nações lança novo CD pela Onimusic - Quando não houver palavras. Leia nossa opinião

Quando não houver palavras é o sexto lançamento do Ministério. O trabalho tem a direção geral de Ricardo Robortella e Fernandinho. A produção musical é assinada porJohnny Essi e Marcos Roberto, com participações especiais de Fernandinho, Nívea Soares, David Quinlan e Paula Santos. O arranjo de cordas é de autoria de Ronaldo “Cordas” Oliveira, que é, atualmente, um dos orquestradores mais requisitados no meio gospel.
As fotos são de Marcus Castro e o belo projeto gráfico ficou sob responsabilidade de sua agência – Imaginar Design.
O repertório tem início com três hinos de júbilo em ritmo de pop rock. Cria em mim é conduzido sobre um looping e é embalado por um riff de teclado. Versa sobre o salmo 51.
Como o próprio nome já diz, Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram faz alusão a carta de 1 Coríntios 2. Mantém a pegada com bateria bate estaca e riffs de guitarra.
Geração eleita mantém o clima nesta levada alegre e festiva. O hino é uma versão de Chris Tomlin, interpretada por Fernandinho em um momento envolvente.
Como o próprio nome já diz, O Senhor é o meu pastor é alusivo ao Salmo 23. Possui um desenvolvimento bem dinâmico.
Na seqüência ouvimos Finalmente eu me rendo, que é uma versão de Misty Edwards, ministrada por Nívea Soares. O louvor é uma oração de contrição e entrega.
Ontem Te vi, versão de Jesus Adrian Romero, é um reflexão, confrontante e reflexiva, que contextualiza um paralelo de nossa realidade com a parábola bíblica de Mateus 25. “Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?”
Qual não será a surpresa de muitos, no dia do juízo, quando virem as suas perspectivas goradas, porque exercitaram uma fé espúria e realizaram obras mal direcionadas? Jesus diz claramente que seremos julgados por aquilo que fizermos de fato e não por aquilo que aparentamos fazer, ou por aquilo que dissermos que fizemos. Deus quer que O sirvamos na pessoa do nosso próximo.
Comentários a parte, a faixa sete é um cativante momento de adoração a Deus. Quem se compara a Ti, Senhor conta com um dueto entre Ricardo e Paula Santos.
Outra oração cantada, que exalta a necessidade de Cristo em nossa vida é realizada em O que seria de mim. Destaque para o naipe de cordas que cobre os espaços do arranjo de forma emocionante.
A faixa título é a que melhor retrata a mensagem central do disco, que versa sobre o coração dos profetas, ainda que sozinhos, no seu coração, foram além do normal e alcançaram o sobrenatural. Quando não houver palavras é uma mensagem para a igreja. “Onde estão os inconformados dessa geração?” Mais uma vez, destaque para a dinâmica da banda e para o arranjo de cordas.
Na faixa 10 temos outra versão de Misty Edwards. Batiza-me é um momento de clamor pela operação do Espírito Santo. A letra é pequena, senda desenvolvida pelas camadas do instrumental e por ministrações de Ricardo.
Estou aqui por Ti é uma versão de Matt Redman. Versa sobre disponibilidade e mantém o repertório clamando por mais de Deus em nossa vida.
Fechando a gravação ouvimos outra versão de Matt Redman. A belíssima Bendizei ao Senhor é ministrada por Ricardo, Fernandinho e Nívea Soares. A letra é edificante. Lindo momento de louvor e adoração a Deus.
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Clamor pelas Nações
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Roberto Azevedo
Editor-chefe do portal SuperGospel desde 2005, assessor de imprensa da cantora Marcela Taís desde 2012 e sócio da agência 2RA que hoje já conta com mais de 100 lançamentos nas plataformas digitais. Ainda exerce a função de Logística na MM7 Comunica, na AS Records, na Labidad Produções e na gravadora Futura Music (sediada na Bélgica) representando a empresa no Brasil.
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