Análises
Mais fogo, mais glória (Santa Geração)
Redação em 17/04/06 16645 visualizações
Tem sido recorrente no meio cristão, principalmente entre os ditos adoradores, expressões como: mais de ti... mais fome... mais sede... mais de Deus... mais fogo... mais glória... mais... mais...
Interessante observar que essas expressões ocorrem numa ocasião em que se poderia considerar privilegiada. A cada dia alguém é levantado aqui e acolá com uma mensagem contundente e mais e mais pessoas são avivadas, tocadas e experimentam algo novo em Deus.
É de pensar, então: por que pedir mais? Deus estaria insuficiente? o povo estaria em falta? Obvio que não. Qualquer pessoa com alguma relação com o Espírito Santo refutaria essa dúvida, caso existisse.
Então, uma pergunta: por que as pessoas (afinal, podemos entender essas expressões como vindas do “inconsciente dos adoradores”) sempre querem mais? Outra resposta se torna óbvia: a imensidão do amor de Jesus, ao se empenhar no sacrifício da cruz, cumulado com o esforço do Espírito Santo em nos oferecer um banquete fresco (Cant. 2:5) nos leva a querermos sempre mais.
Isso, contudo, permite, no mínimo, duas inferências:
1) é muito bom o que se tem experimentado. Pessoas de espíritos sinceros estão sendo acometidas de uma insaciedade e buscam mais e mais. Quando se entende a dimensão do amor que está disponível, amor esse “forte como a morte”, amor que as muitas águas não podem apagar por que é como as labaredas do Senhor (Cant. 8:6), queremos mais.
2) pessoas agem como crianças (Mar. 10:14), se tornam infantis. De fato, infantes espirituais. O que uma criança mais deseja, senão amor em demasia, colo, carinho e guloseimas? “ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a própria vida pelos seus amigos” (Jo 15:13). E Ele tudo fez “para que o nosso gozo fosse completo” (Jo 15:11), ou seja, preparou algo mais que agradável para quem o experimentasse.
Logo, a paixão descontrolada que impulsiona a quem se dispõe a seguir a Cristo é justificada a partir da compreensão da crucificação de Jesus. Nessa dimensão, nunca se poderia esgotar o Seu poderoso amor, ainda que dEle se retire mais, mais e mais.
Nessa linha de raciocínio, o lançamento do Ministério Santa Geração, Mais Fogo, Mais Glória tem muita propriedade. Alias, não poderia ser diferente por que foi gerado em meio ao fogo e à glória de Deus, durante o Congresso Fogo e Glória/julho2005.
Em cada uma das sete faixas do álbum 1 e na ministração e mensagem que compõem o álbum 2 é perceptível o mover do Espírito Santo. Seja na performance da equipe, seja no transbordar do Missionário Antonio Cirilo, seja nos adoradores em geral. Um mover uniforme e consistente.
O cd 1 é aberto com uma petição objetiva: Faça-me ouvir, faça-me sentir. E faz muito sentido tal petição pois o que se pede não é o aguçar dos sentidos, apenas. Mas, sentir a presença de Deus e ouvir sua voz estrondosa. Então, correto concluir que Deus já estava presente. As pessoas é que necessitavam de preparo especial para percebê-lo e capacidade espiritual para suportar o poder de sua voz.
Resolvido o poder de relacionamento, a segunda faixa estabelece o ambiente propicio para o agir de Deus. Um ambiente contendo mais do que se poderia perceber até então. Havia ali Mais fogo e mais glória, isso devido ao fato de se poder sentir e ouvir a Deus. Então, o resultado é o batismo de fogo como prometido em Mateus 3:11.
Ora, o batismo com fogo traz conseqüências previsíveis. Dentre muitas se pode destacar o amor, a misericórdia e a alegria. Mas, como sempre, deve-se considerar que é o grande amor de Deus que propicia tudo isso.
Assim, a terceira faixa, Teu amor me faz fluir, fala disso com muita simplicidade.
Nesse contexto, faz-se necessário uma observação aguçada, própria da sensibilidade do Espírito Santo, qual seja, render honra e glória àquele projetou e executou tudo isso. Afinal, conforme Apocalipse 4:11, todas as coisas foram por Ele criadas e por causa da vontade dEle é que vieram à existência.
Logo, é correto concluir que até sua presença manifestada, o batismo com fogo, a fluência em seu amor, tudo é devido a Ele, por sua suprema vontade. Então, cabível é render Aleluia! ao nosso amado salvador. Isso se denota das faixas quatro e cinco.
Experimentado isso, a seqüência lógica seria brilhar devido estar na presença de Deus manifestado no batismo de fogo e ungido por seu amor. Ainda assim, nada é imposto.
Ao contrário, se tem uma súplica submissa e objetiva: Faz-me brilhar. Brilhar como as estrelas do céu que aponta o caminho ao perdido. Esse é o resultado que se espera de quem passa pelo batismo de fogo: contagiar outrem; ser a luz do mundo como uma cidade acesa sobre um monte para que até os que estão distanciados possam se achegar e encontrar descanso.
Como desfecho, providencial reverenciar a bondade e a misericórdia infinita do Senhor nosso Deus, de preferência, de forma que mais e mais nações possam entoar. Fecha-se a gravação com a faixa The lord is good, versão em inglês da canção, O Senhor é bom do Álbum Inocente.
Entretanto, dá-se nítida impressão que não é o fim. De fato, não é.O cd 2 traz uma ministração poderosa. É como se ali estivesse o fechamento do ato, com um explícito e espontâneo compromisso de um buscar contínuo. Nessa faixa, Eu te buscarei, o adorador sela um pacto com Deus, qual seja, de buscá-lo e encontra-lo. Isso é profundo pois denota um esforço com êxito, ou seja, não é apenas uma busca mas, buscar e encontrar o que se busca.
Ao lado dessa ministração está uma das mensagens proferidas durante o Congresso no qual foram captadas as ministrações do Álbum. O título é: Os três níveis da santidade. Vale conferir.
Interessante anotar algumas palavras sobre a sonoridade desse álbum. Em se tratando de uma gravação ao vivo, o ouvinte ira reconhecer de imediato o brilho da participação do publico, propositadamente preservada. São expressões de genuína adoração. A dinâmica e alocação das faixas levarão o ouvinte a uma dimensão de adoração intensa, se houver disposição para isso.
A capa, como em todos os trabalhos do Ministério Santa Geração, traz importante mensagem. A Cruz da salvação, a cruz da redenção e a cruz da perdição, conforme é possível inteligir do angustiante diálogo registrado em Lucas 23:39-43. Há, também, algo como um rio de fogo que atravessa todo o encarte do álbum. Bem sugestivo, diria.
O que se pode dizer é que, como nos outros lançamentos do Ministério Santa Geração, há ineditismo, há surpresas, inovações e unção; muita unção registrada nesse Álbum duplo MAIS FOGO, MAIS GLÓRIA que vale a pena tê-lo na cabeceira, no carro, no trabalho, na mente e no coração.
Interessante observar que essas expressões ocorrem numa ocasião em que se poderia considerar privilegiada. A cada dia alguém é levantado aqui e acolá com uma mensagem contundente e mais e mais pessoas são avivadas, tocadas e experimentam algo novo em Deus.
É de pensar, então: por que pedir mais? Deus estaria insuficiente? o povo estaria em falta? Obvio que não. Qualquer pessoa com alguma relação com o Espírito Santo refutaria essa dúvida, caso existisse.
Então, uma pergunta: por que as pessoas (afinal, podemos entender essas expressões como vindas do “inconsciente dos adoradores”) sempre querem mais? Outra resposta se torna óbvia: a imensidão do amor de Jesus, ao se empenhar no sacrifício da cruz, cumulado com o esforço do Espírito Santo em nos oferecer um banquete fresco (Cant. 2:5) nos leva a querermos sempre mais.
Isso, contudo, permite, no mínimo, duas inferências:
1) é muito bom o que se tem experimentado. Pessoas de espíritos sinceros estão sendo acometidas de uma insaciedade e buscam mais e mais. Quando se entende a dimensão do amor que está disponível, amor esse “forte como a morte”, amor que as muitas águas não podem apagar por que é como as labaredas do Senhor (Cant. 8:6), queremos mais.
2) pessoas agem como crianças (Mar. 10:14), se tornam infantis. De fato, infantes espirituais. O que uma criança mais deseja, senão amor em demasia, colo, carinho e guloseimas? “ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a própria vida pelos seus amigos” (Jo 15:13). E Ele tudo fez “para que o nosso gozo fosse completo” (Jo 15:11), ou seja, preparou algo mais que agradável para quem o experimentasse.
Logo, a paixão descontrolada que impulsiona a quem se dispõe a seguir a Cristo é justificada a partir da compreensão da crucificação de Jesus. Nessa dimensão, nunca se poderia esgotar o Seu poderoso amor, ainda que dEle se retire mais, mais e mais.
Nessa linha de raciocínio, o lançamento do Ministério Santa Geração, Mais Fogo, Mais Glória tem muita propriedade. Alias, não poderia ser diferente por que foi gerado em meio ao fogo e à glória de Deus, durante o Congresso Fogo e Glória/julho2005.
Em cada uma das sete faixas do álbum 1 e na ministração e mensagem que compõem o álbum 2 é perceptível o mover do Espírito Santo. Seja na performance da equipe, seja no transbordar do Missionário Antonio Cirilo, seja nos adoradores em geral. Um mover uniforme e consistente.
O cd 1 é aberto com uma petição objetiva: Faça-me ouvir, faça-me sentir. E faz muito sentido tal petição pois o que se pede não é o aguçar dos sentidos, apenas. Mas, sentir a presença de Deus e ouvir sua voz estrondosa. Então, correto concluir que Deus já estava presente. As pessoas é que necessitavam de preparo especial para percebê-lo e capacidade espiritual para suportar o poder de sua voz.
Resolvido o poder de relacionamento, a segunda faixa estabelece o ambiente propicio para o agir de Deus. Um ambiente contendo mais do que se poderia perceber até então. Havia ali Mais fogo e mais glória, isso devido ao fato de se poder sentir e ouvir a Deus. Então, o resultado é o batismo de fogo como prometido em Mateus 3:11.
Ora, o batismo com fogo traz conseqüências previsíveis. Dentre muitas se pode destacar o amor, a misericórdia e a alegria. Mas, como sempre, deve-se considerar que é o grande amor de Deus que propicia tudo isso.
Assim, a terceira faixa, Teu amor me faz fluir, fala disso com muita simplicidade.
Nesse contexto, faz-se necessário uma observação aguçada, própria da sensibilidade do Espírito Santo, qual seja, render honra e glória àquele projetou e executou tudo isso. Afinal, conforme Apocalipse 4:11, todas as coisas foram por Ele criadas e por causa da vontade dEle é que vieram à existência.
Logo, é correto concluir que até sua presença manifestada, o batismo com fogo, a fluência em seu amor, tudo é devido a Ele, por sua suprema vontade. Então, cabível é render Aleluia! ao nosso amado salvador. Isso se denota das faixas quatro e cinco.
Experimentado isso, a seqüência lógica seria brilhar devido estar na presença de Deus manifestado no batismo de fogo e ungido por seu amor. Ainda assim, nada é imposto.
Ao contrário, se tem uma súplica submissa e objetiva: Faz-me brilhar. Brilhar como as estrelas do céu que aponta o caminho ao perdido. Esse é o resultado que se espera de quem passa pelo batismo de fogo: contagiar outrem; ser a luz do mundo como uma cidade acesa sobre um monte para que até os que estão distanciados possam se achegar e encontrar descanso.
Como desfecho, providencial reverenciar a bondade e a misericórdia infinita do Senhor nosso Deus, de preferência, de forma que mais e mais nações possam entoar. Fecha-se a gravação com a faixa The lord is good, versão em inglês da canção, O Senhor é bom do Álbum Inocente.
Entretanto, dá-se nítida impressão que não é o fim. De fato, não é.O cd 2 traz uma ministração poderosa. É como se ali estivesse o fechamento do ato, com um explícito e espontâneo compromisso de um buscar contínuo. Nessa faixa, Eu te buscarei, o adorador sela um pacto com Deus, qual seja, de buscá-lo e encontra-lo. Isso é profundo pois denota um esforço com êxito, ou seja, não é apenas uma busca mas, buscar e encontrar o que se busca.
Ao lado dessa ministração está uma das mensagens proferidas durante o Congresso no qual foram captadas as ministrações do Álbum. O título é: Os três níveis da santidade. Vale conferir.
Interessante anotar algumas palavras sobre a sonoridade desse álbum. Em se tratando de uma gravação ao vivo, o ouvinte ira reconhecer de imediato o brilho da participação do publico, propositadamente preservada. São expressões de genuína adoração. A dinâmica e alocação das faixas levarão o ouvinte a uma dimensão de adoração intensa, se houver disposição para isso.
A capa, como em todos os trabalhos do Ministério Santa Geração, traz importante mensagem. A Cruz da salvação, a cruz da redenção e a cruz da perdição, conforme é possível inteligir do angustiante diálogo registrado em Lucas 23:39-43. Há, também, algo como um rio de fogo que atravessa todo o encarte do álbum. Bem sugestivo, diria.
O que se pode dizer é que, como nos outros lançamentos do Ministério Santa Geração, há ineditismo, há surpresas, inovações e unção; muita unção registrada nesse Álbum duplo MAIS FOGO, MAIS GLÓRIA que vale a pena tê-lo na cabeceira, no carro, no trabalho, na mente e no coração.
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Santa Geração
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