Análises

Ouvimos o EP mais recente dos Arrais - como, então, viveremos? Confira o review

Tiago Abreu em 20/08/18 1786 visualizações

Depois de encontrar um caminho confortável no indie folk de Mais (2013), os irmãos Arrais lançaram sequências dentro da mesma estrutura e conceito: As Paisagens Conhecidas (2015), com uma carga de repetição, e Rastros e Trilha (2017), responsável por aprofundar reflexões melancólicas sobre os períodos tensos da trajetória humana, ainda que inserindo poucos novos elementos. como, então, viveremos? foge em parte da leveza dos anteriores em todos os aspectos, tanto na experiência sonora quanto ao seu aspecto visual. O single guerra, por exemplo, inaugura uma atmosfera mais radiofônica, focada em discutir as dicotomias que empobrecem nosso cotidiano, numa estrutura de indie rock genérica. Sintonia muito diferente das outras faixas mas que, via de regra, são mais percussivas em comparação ao repertório antigo dos músicos. mistério encontra na interpretação carregada de Laura Souguellis uma transição boa entre o peso e a leveza. Tiago Arrais ainda é a mente por trás da maior parte das músicas, mas André complementa bem em semente, que toma uma estrutura mais tradicional ao som da banda. Inconsistente, como, então, viveremos, pode ser visto melhor como uma obra experimental, um teste para um registro full de um grupo renovado.

Avaliação: 2,5/5
como, então, viveremos?

(CD) 01/18


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Tiago Abreu

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.


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