Análises
Ouvimos o primeiro CD da Tanlan pela Sony Music - Um dia a mais. Confira nossa opinião
Tiago Abreu em 07/08/13 5153 visualizações
Há poucos anos em atividade, mas com uma maturidade e proposta musical admirável: A banda de rock gaúcho Tanlan chega, ao mercado nacional com seu segundo álbum de estúdio, Um Dia a Mais, produzido de forma independente e com distribuição da gravadora Sony Music Brasil.
Segundo o vocalista do grupo, Fábio Sampaio, o repertório deste trabalho responde a algumas perguntas feitas no álbum de estreia, Tudo que eu queria, lançado em 2008. Um dia a Mais foi gravado em estúdios na cidade de Porto Alegre dentre fevereiro e junho de 2012, e foi masterizado no Sterling Sound, localizado em Nova York, EUA. A mixagem do trabalho ficou a cargo de Fábio Sampaio, que também assina a maior parte das faixas do álbum.
A primeira canção é Louco Amor. A partir desta nota-se bem as diferenças líricas contidas neste trabalho em relação ao anterior. Aqui, o amor divino é tratado de forma simples e popular. Nos arranjos, vários riffs interessantes e uma presença forte de sintetizadores, principalmente na introdução, trazendo o clima post-grunge no instrumental.
Numa pegada mais dinâmica que a anterior, temos Meu nome, Meu sangue, que também recebeu uma versão em videoclipe. A faixa conta com uma presença maior e percussiva da bateria, lembrando muito sonoridades gringas. Uma das melhores.
Um dia a Mais, pelo menos liricamente, é bastante parecida com as canções do CD Tudo que eu queria. Nos versos, temos aqui um questionamento acerca da motivação humana de viver. A sonoridade bate-estaca da bateria e a dinâmica instrumental da banda são destaques na canção.
A música acabou é uma das faixas mais leves e "religiosas" do repertório. Contando com uma presença maior da guitarra no início, e ganhando um peso aos poucos, é uma canção agradável de ouvir. Destaque para a interpretação vocal de Fábio Sampaio. A seguir, temos Hermético, bem alternativa, mescla fortes riffs de guitarra e baixo.
O primeiro single divulgado do álbum, há um bom tempo, foi a canção De Onde Vem, que possui umas das sonoridades e letras mais radiofônicas do projeto. Contando com uma introdução bem eletrônica, riffs bem marcados e levadas de bateria que lembra algumas das faixas anteriores, a música versa sobre o novo lar que teremos após essa vida.
Seguindo o clima alternativo, temos Meu Defeito, uma das mais criativas e reflexivas do projeto. Em seguida, Ser ou Não Ser dá continuidade ao clima filosófico e existencial da faixa anterior.
Mas a canção mais “gospel” do trabalho é Sobre o Amor, uma balada que faz uso do violão e a participação do ex-integrante Beto Reinke. Canção de entrega, pouco poética, mas bem articulada. Em outro clima e em seguida, Quero Viver conta com um arranjo pop e elementos eletrônicos.
Também uma das primeiras canções divulgadas, e uma das melhores no repertório, temos Fingir. Com um título bem sugestivo, versa sobre a duplicidade humana, a necessidade que o indivíduo tem de fingir para as pessoas que está vivendo como deveria, fugindo dos problemas e das situações.
Fechando o álbum positivamente, temos o folk Vaidade, com a participação especial do cantor Marcos Almeida, vocalista do Palavrantiga. A letra é a melhor do repertório e, de quebra, ainda possui certa influência dos Beatles.
Bom disco, Um Dia a Mais difere bastante de Tudo que eu queria em alguns pontos, principalmente na parte lírica. É mais “gospel” que o anterior. Os arranjos estão bem elaborados, mesclando bem várias vertentes como o rock alternativo, post-grunge, pop rock e folk.
Segundo o vocalista do grupo, Fábio Sampaio, o repertório deste trabalho responde a algumas perguntas feitas no álbum de estreia, Tudo que eu queria, lançado em 2008. Um dia a Mais foi gravado em estúdios na cidade de Porto Alegre dentre fevereiro e junho de 2012, e foi masterizado no Sterling Sound, localizado em Nova York, EUA. A mixagem do trabalho ficou a cargo de Fábio Sampaio, que também assina a maior parte das faixas do álbum.
A primeira canção é Louco Amor. A partir desta nota-se bem as diferenças líricas contidas neste trabalho em relação ao anterior. Aqui, o amor divino é tratado de forma simples e popular. Nos arranjos, vários riffs interessantes e uma presença forte de sintetizadores, principalmente na introdução, trazendo o clima post-grunge no instrumental.
Numa pegada mais dinâmica que a anterior, temos Meu nome, Meu sangue, que também recebeu uma versão em videoclipe. A faixa conta com uma presença maior e percussiva da bateria, lembrando muito sonoridades gringas. Uma das melhores.
Um dia a Mais, pelo menos liricamente, é bastante parecida com as canções do CD Tudo que eu queria. Nos versos, temos aqui um questionamento acerca da motivação humana de viver. A sonoridade bate-estaca da bateria e a dinâmica instrumental da banda são destaques na canção.
A música acabou é uma das faixas mais leves e "religiosas" do repertório. Contando com uma presença maior da guitarra no início, e ganhando um peso aos poucos, é uma canção agradável de ouvir. Destaque para a interpretação vocal de Fábio Sampaio. A seguir, temos Hermético, bem alternativa, mescla fortes riffs de guitarra e baixo.
O primeiro single divulgado do álbum, há um bom tempo, foi a canção De Onde Vem, que possui umas das sonoridades e letras mais radiofônicas do projeto. Contando com uma introdução bem eletrônica, riffs bem marcados e levadas de bateria que lembra algumas das faixas anteriores, a música versa sobre o novo lar que teremos após essa vida.
Seguindo o clima alternativo, temos Meu Defeito, uma das mais criativas e reflexivas do projeto. Em seguida, Ser ou Não Ser dá continuidade ao clima filosófico e existencial da faixa anterior.
Mas a canção mais “gospel” do trabalho é Sobre o Amor, uma balada que faz uso do violão e a participação do ex-integrante Beto Reinke. Canção de entrega, pouco poética, mas bem articulada. Em outro clima e em seguida, Quero Viver conta com um arranjo pop e elementos eletrônicos.
Também uma das primeiras canções divulgadas, e uma das melhores no repertório, temos Fingir. Com um título bem sugestivo, versa sobre a duplicidade humana, a necessidade que o indivíduo tem de fingir para as pessoas que está vivendo como deveria, fugindo dos problemas e das situações.
Fechando o álbum positivamente, temos o folk Vaidade, com a participação especial do cantor Marcos Almeida, vocalista do Palavrantiga. A letra é a melhor do repertório e, de quebra, ainda possui certa influência dos Beatles.
Bom disco, Um Dia a Mais difere bastante de Tudo que eu queria em alguns pontos, principalmente na parte lírica. É mais “gospel” que o anterior. Os arranjos estão bem elaborados, mesclando bem várias vertentes como o rock alternativo, post-grunge, pop rock e folk.
Ouças as músicas e saiba mais sobre: Tanlan
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Tiago Abreu
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), escreveu para o Super Gospel entre 2011 a 2019. É autor de várias resenhas críticas, artigos, notícias e entrevistas publicadas no portal, incluindo temas de atualidade e historiografia musical.
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