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100 melhores álbuns dos anos 1980

Década das transições sociais e econômicas, trouxe a música cristã como força definitiva na cultura nacional

Redação em 24/09/22 112797 visualizações
100 melhores álbuns dos anos 1980

Os anos 80 iniciaram a transição que deu origem ao futuro movimento gospel. Num país quebrado e no fim da ditadura militar, artistas e bandas promoveram novos caminhos para a música cristã. Instrumentos como a bateria começaram a ser aceitos e alguns nomes ganharam espaço em teatros, universidades e casas de shows. Com a ascensão das primeiras rádios FMs evangélicas e artistas com uma visão "para fora" da caixa evangélica, os frutos são colhidos hoje. Por isso, o Super Gospel apresenta sua lista dos 100 melhores álbuns dos anos 1980 no cenário evangélico.


100. Meu Grande Eu Sou - Altos Louvores

99. Sempre - Canto da Terra

98. Mutirões - Grupo Café

97. Você - Catedral

96. Vem Cantar - Grupo Águas

95. Lar Feliz - Vaninha

94. Mesa Preparada - Júnior

93. Sob as Asas - Atuantes

92. Manso e Suave - Os Cantores de Cristo

91. Aos Ouvidos dos Sensíveis de Coração - Catedral

90. Refúgio e Fortaleza - Embaixadores de Sião

89. Volume 2 - Sinal de Alerta

88. Com Amor - Ozéias de Paula

87. A Paz É Possível - Banda & Voz

86. Poemas - Shirley Carvalhaes

85. Além da Morte - Mara Lima

84. Um Novo Som para Cristo - Novo Som

83. Opções - Banda & Voz

82. O Dia Final - Legenda

81. Milad II - Milad

80. Viva com Deus - Ozéias de Paula

79. Água Viva - Milad

78. Presença - Nova Dimensão

77. Da Liberdade - Guilherme Kerr Neto

76. Um Novo Dia - Grupo Logos

75. Paz no Vale - Adilson Lopes

74. Energia - Martin Lutero

73. Certas Canções - João Inácio e Ranúzia

72. Volume 3 - Altos Louvores

71. Salmos - Jorge Camargo

70. O Grande Segredo - Cícero Nogueira

69. Final do Túnel - Banda Azul

68. Viajar - Vencedores por Cristo

67. Comunhão - Álvaro Tito

66. Porta de Amor - Shirley Carvalhaes

65. Renúncia - Shirley Carvalhaes

64. Brasa Viva - Edison e Telma

63. Anjos - José Carlos

62. Ação - Maurão

61. Coisas do Espírito - Thalyta

60. Expresso Luz - Expresso Luz

59. Sangue Cor Púrpura - Voz da Verdade

58. Em Teu Olhar - Renato Suhett

57. Servos, Porém Livres - Servos

56. Mão no Arado - Grupo Logos

55. Volume 1 - Turma do Barulho

54. Cicatrizes - Jorge Araújo

53. Mais que um Sonho - Hágios

52. Em Nome de Jesus de Nazaré - Paulo Cesar Brito

51. Evidências - Semeando

50. Solidão - Complexo J

49. Shalom - Abi

48. Pontes Sobre Águas Turvas - Martin Lutero

47. O Final dos Tempos - Actos 2

46. Frágil e Pequenina - Sinal de Alerta

45. Lacrima - LaCriMa

44. Semeador - Rebanhão

43. Valor de uma Alma - Mara Lima

42. Tens - Ozéias de Paula

41. Amar a Deus - Banda Rara

40. Canções do Espírito Santo - Grupo Life

39. Falando de Vida - Banda & Voz

38. Ao Meu Pai - Jessé

37. Ele É a Razão de Viver - Som Maior

36. Adoração Comunitária - Guilherme Kerr e Amigos

35. Novo Dia - Rebanhão

34. Oração de Davi - Feliciano Amaral

33. O Som que Te Faz Girar - Katsbarnea

32. Volume 4 - Altos Louvores

31. Judeu, 33 Anos, Solteiro, Carpinteiro - Maurão


30. Louvor II - Vencedores por Cristo
VPC Produções, 1980

O primeiro trabalho de louvor comunitário dos Vencedores por Cristo abriu o espaço para toda uma série. Louvor II é um registro tão bom quanto, repleto de canções curtas, algumas hoje chamadas de "corinhos", e que certamente entraram na memória cristã.


29. Deus Vivo - Edison e Telma
Angelical, 1983

Ele é um dos maiores compositores da história da música pentecostal e, ao lado da esposa Telma formou uma das duplas mais importantes do gênero. Acumulando sucessos desde 1971, quando gravaram os primeiros vinis, o ponto alto da dupla veio em 1983 com Deus Vivo. A música tema ultrapassou os limites do tempo e entrou para o repertório de todas as igrejas pentecostais desde então. Embalado por este grande clássico, o disco traz ótimas referências do samba e alguns lampejos de pop.


28. Além do Rio Azul - Voz da Verdade
California, 1988

Além do Rio Azul veio para estabelecer fórmulas que seriam recorrentes nas produções subsequentes do Voz da Verdade: Letras e vocais marcantes de Carlos A. Moysés, pianos de Evaristo Fernandes cobrindo e fornecendo camadas, além do sagaz coral, cujo som nenhum grupo e cantor consegue copiar.


27. Expressão de Louvor - Grupo Logos
Logos, 1989

No final da década de 1980, o Logos era uma das maiores forças do meio evangélico. E sua preocupação com a qualidade acima dos números não se refletia apenas nas observações de Paulo Cezar, mas também nas canções. Expressão de Louvor manteve o preciosismo do grupo na produção e arranjos, bem como a leveza das canções contemplativas.


26. Manhãs de Outono - Sinal de Alerta
California, 1987

Desprendendo-se de sua fixação pelo Rebanhão, o Sinal de Alerta evoluiu tematicamente e sonoramente, e alcançou o seu ápice em Manhãs de Outono, um trabalho que consegue dialogar com sua época, e de quebra ainda apresenta grandes letras guiadas pelo seu pop rock, como “Tempos Modernos” e “Adolescência”. (análise)


25. Portas Abertas - Grupo Logos
Logos, 1987

Um dos últimos trabalhos do Logos nos anos 80, Portas Abertas tem todas as características das produções oitentistas, e foi totalmente aberto para os modismos da época, como os sintetizadores utilizados e o reverb da bateria. Mas as composições seguem fortes e sinceras, como se espera em relação a este grupo.


24. Contraste - Grupo Pescador
GKerr Produções, 1984

João Alexandre, desde a década de 1980, era um grande compositor. Como vocalista do Grupo Pescador, formado sob a mesma visão do VPC de contextualizão brasileira no cenário cristão, o projeto ostenta grandes canções como "Canção da Alvorada", "A Andorinha" e "Vento Ligeiro" com influências de Boca Livre e 14 Bis.


23. O Que Virá? - Comunidade S8
Comunidade S8, 1981

Seguindo os passos de seu disco anterior, a S8 produziu o seu maior clássico até aqui. Aqui, a banda se rende a um rock progressivo sombrio, de influências pós-tropicalistas, mas não autoindulgente, especialmente pelas guitarras de Ernani Maldonado. Combinando crítica social com o apocalipse, o trabalho é, no mínimo, intrigante.


22. Vento Livre - Igreja Batista do Morumbi
IBMorumbi Produções, 1985

Um dos melhores letristas e musicistas do meio cristão, Guilherme Kerr Neto é a principal mente por trás do álbum Vento Livre, cujo repertório segue as tendências musicais de sua obra no grupo Vencedores por Cristo. Com arranjos vocais e de cordas complexos, sonoridades regionais são exploradas por letras, em grande parte, verticais.


21. Discípulo Teu - Prisma Brasil
Bompastor, 1988

O trabalho mais importante do Prisma, Discípulo Teu contém os elementos adventistas a se repetir, mas de forma menos erudita: Corais robustos, cordas e metais em abundância arranjados por Williams Costa Jr. e canções que versam acerca da vida, as dificuldades e desafios em relação a caminhada do sujeito cristão que peregrina para a vida eterna.


20. Tudo ou Nada - Vencedores por Cristo
VPC Produções, 1983

Diferentemente dos projetos anteriores, Tudo ou Nada apresenta um Vencedores por Cristo mais pop, embora com a mesmos compositores. São nomes como Sérgio Pimenta, Guilherme Kerr Neto e Aristeu Pires Jr que assinam as músicas, executadas por músicos como João Alexandre (violão e guitarra).


19. Criação - Grupo Semente
VPC Produções, 1986

Com a influência do Vencedores por Cristo, o Grupo Semente produziu canções de excelência, com a participação de Nelson Bomilcar, Jorge Camargo, Sérgio Pimenta e vários outros. Criação consegue sintetizar, muito bem, a música do conjunto.


18. Aliança - Koinonya
Koinonya, 1988

A música do Koinonya seria o molde para a música congregacional feita na década seguinte: a banda Diante do Trono, por exemplo, bebeu intensamente de sua fonte. Sob a liderança de Bené Gomes e a participação de Asaph Borba, o grupo goianiense iniciou sua trajetória com o seu trabalho mais brilhante: Aliança contém várias músicas que, até hoje, são entoadas nas igrejas, como “Ao Único”, “Quem Pode Livrar” e a faixa-título, “Aliança”. (análise)


17. Não Chores Mais - Victorino Silva
Bompastor, 1983

Dono de uma das mais brilhantes e prestigiadas vozes da música cristã nacional, Victorino Silva tem um de seus grandes momentos com Não Chores Mais, um verdadeiro clássico da música sacra. Além da interpretação e afinação impar do cantor, a parceria com o grande maestro Misael Passos, responsável pela direção musical do projeto, evidenciada até na capa do disco, é digna de destaque. Com arranjos soberbos e uma voz crooner, o álbum é riquíssimo musicalmente, com a presença marcante de pianos, violinos e muitos instrumentos de sopro.


16. A Expansão do Evangelho - Embaixadores de Sião
Canaã, 1981

Se Jesus o Amigo da Hora, lançado na segunda metade da década anterior, colocou os Embaixadores de Sião como um dos representantes do rock cristão no Brasil, A Expansão do Evangelho mantém o status do grupo que, talvez por não pertencer ao eixo Rio-São Paulo, é um dos nomes mais subestimados da época.


15. Anseios - Altos Louvores
Desperta Brasil, 1986

A grande fórmula do Altos Louvores foi, além de seguir os outros grupos musicais com temática de louvor da época, utilizar uma musicalidade mais simples e próxima ao pop em suas produções. Sob o comando de Edvaldo Novaes e colaboração de Pedro Braconnot nos pianos e teclados, o disco contém uma gama variada de composições, escritas por Sérgio Lopes, Léa Mendonça, e muitos outros.


14. Caminhos - Grupo Logos
Logos, 1982

O fim do Grupo Elo trouxe o Logos à existência com parte de sua mesma proposta. Paulo Cezar, como principal compositor, manteve o som desenvolvido em Nova Canção (1980) com a mesma dedicação de sua ex-banda, incluindo uma homenagem a Jayrinho em "In Memorian". Caminhos, certamente, foi a base para todo o trabalho posterior do Logos.


13. Um Dia - Jayrinho
Elo, 1980

Separado, mas ao mesmo tempo juntamente com o Elo, Jayrinho fez seu único projeto solo – uma gravação retrabalhada do álbum homônimo de 1974 – com várias participações. O cantor e guitarrista Oscar Valdéz, o arranjador Dick Torrans e Tim J. Schlener abrilhantam várias faixas, que contém a mesma mistura do tradicional com o popular que fez o nome de Jairo conhecido.


12. Fruto dos Lábios - Comunidade da Graça
Comunidade da Graça, 1988

Clássico do louvor congregacional do Brasil, Fruto dos Lábios é o melhor trabalho da Comunidade da Graça, sob a participação de Adhemar de Campos. Recheado de clássicos, como “Nosso General”, “Louvemos ao Senhor” e “Hosana”, o trabalho se destaca pela qualidade dos arranjos vocais e de instrumentos utilizados.


11. Situações - Grupo Logos
Logos, 1984

Após o fim do Grupo Elo, o Grupo Logos surgiu sob o comando de Pr. Paulo Cezar. Situações é o seu clássico, registro que se mostra bastante superior ao trabalho antecessor, Caminhos. Aqui, a banda aposta em um som que segue as tendências do último trabalho do Elo, Nova Canção, trazendo influências populares para a sua música. Outro destaque, acerca de sua sonoridade, é a riqueza de sintetizadores que apresenta. Portanto, além de musicalmente dentro das tendências da época, o disco possui a consistência lírica que tornaria o Logos um dos melhores grupos musicais já existentes.


10. Não Há Barreiras - Álvaro Tito
RGE, 1986

Aos 21 anos, Álvaro misturava MPB, jazz, soul e pop como intérprete, produtor, arranjador, músico e compositor de metade das faixas. O álbum, Não Há Barreiras, definitivamente era (e continua a ser), a despeito de tamanha responsabilidade a um artista tão jovem, um dos melhores discos já produzidos na música evangélica nacional. O sucesso de público e crítica foi imediato e a faixa que o intitula, certamente, uma das mais importantes daquela década dourada.

Para ouvir: Vencedor, Não Há Barreiras e Só Jesus É a Solução


9. Retratos de Vida - Milad
Água Viva, 1987

Foi no álbum conceitual mais importante da música cristã em que a dupla João Alexandre e Toninho Zemuner explorou a vida noturna paulista e todo o caos urbano que existia – e persiste – na maior cidade do país. O álbum passeia pela elite cultural (“Plateia”), prostituição (“Esquinas Cruéis”), desigualdade em seus extremos (“Pobres Ricos” e “Meninos de Rua”) e isolamento social (“Solidão de Ilha”), e sua musicalidade é tão versátil ao transitar entre MPB, bossa-jazz e até mesmo o post-punk com muita tranquilidade. Além da clássica “Olhos no Espelho”, o disco contém despojadas e agradáveis faixas instrumentais, confirmando a coragem e relevância que contém para a história da música cristã nacional. (análise)

Para ouvir: Esquinas Cruéis, Olhos no Espelho e Meninos de Rua


8. Luz do Mundo - Rebanhão
Arca Musical Evangélica, 1983

O céu é a temática mais clara para definir Luz do Mundo. Neste álbum, o Rebanhão apresentava uma evolução técnica considerável em relação ao primeiro trabalho. Gravado no melhor estúdio brasileiro da época, o Transamérica, se destacou pela acústica e leve “Hoje Sou Feliz”, mas com versos de profundas críticas socioeconômicas. Embora o trabalho descreva, de forma bem forte e incisiva, os problemas da sociedade, não é pessimista, mas indica Cristo como a solução. Janires, claramente, era alguém fixado na eternidade, e não deixou de cantar sobre ela até o último momento de sua vida. (análise)

Para ouvir: Hoje Sou Feliz, Ano 2000 e Taças de Cristais


7. Nova Canção - Grupo Elo
Elo, 1980

Primeira e única tentativa de estabelecer o Elo como uma banda completa, Nova Canção marca o encerramento prematuro da trajetória de Jayrinho. Apesar disso, é um grande trabalho, marcado pelo brilhantismo de seu líder e também do parceiro Paulo Cezar da Silva, auxiliados pela co-produção do baixista Tim J. Schlener.

Para ouvir: Tudo Novo, Existe Alguém e Viagem


6. Imenso Amor - Marina de Oliveira
Independente, 1986

Marina inicialmente foi uma cantora que alçou o pop com a influência maior de Amy Grant, e seu trabalho de estreia lhe destaca como mais lhe favorece. Apesar do repertório predominantemente estrangeiro, a produção musical de Eudes Jansen foi acima da média no cenário evangélico da época e, certamente, abriu a porta para outras intérpretes femininas do segmento.

Para ouvir: Posso Ver, Faça um Teste e Imenso Amor


5. Espelho nos Olhos - Banda Azul
Bompastor, 1988

Canto do cisne de Janires, Espelho nos Olhos bebe fortemente da cena musical mineira e do rock brasileiro da época. Seu teor poético se entrelaça com o contexto histórico: É neste disco que o cantor faz uma retrospectiva de sua vida, nos dá referências de outras músicas que se tornaram relevantes em sua carreira, e constantemente trata da eternidade. Com variações de rock progressivo, pop rock, reggae e MPB, o álbum é um testemunho musical brilhante de uma vida humana voltada, até o seu último momento, para o céu. (análise)

Para ouvir: Espelho nos Olhos, Veleiro e Amigo Poeta


4. Janires e Amigos - Janires
Doce Harmonia, 1985

O primeiro álbum ao vivo da música cristã nacional é o registro definitivo de toda uma cena que estava se consolidando nos anos 80: Janires reuniu amigos e fincou sua respeitada imagem. Apoiado pela Banda Fé, com participação de João Alexandre, Ed Wilson, Rebanhão e muitos outros músicos e personalidades midiáticas, como o ex-jogador Baltazar e o ex-piloto Alex Dias Ribeiro, o disco é intimista e pouco religioso. Com reflexões acerca dos testemunhos e dificuldades diárias de seus amigos, o repertório surpreende pelas belas “Mamãe”, “Alex, o Baixinho Voador”, “Helena, Todo Pecado Será Perdoado”, além da icônica “Jesus Super Herói”. No geral, Janires e Amigos é um trabalho que revela o melhor de Janires: Riqueza musical, simplicidade e sinceridade. (análise)

Para ouvir: Mamãe, Arca e Helena, Todo Pecado Será Perdoado


3. Novidade de Vida - Edson & Tita
Independente, 1982

Com a participação de grandes nomes da música nacional, como Paulo Jobim, João Donato, Danilo Caymmi, Toninho Horta e muitos outros, Novidade de Vida é um dos discos de bossa nova mais brilhantes da década de 80. Baseado em temas como a solidão, o vazio humano e o encontro com Cristo, o trabalho conta com arranjos refinados de qualidade muito acima da média que o meio evangélico apresentava, na época. O primor das músicas foi tão notável dentro do seu próprio nicho que, anos depois, Tita processou Tom Jobim por um suposto plágio de "Meus Amigos" em "Anos Dourados", o qual Tom foi absolvido.

Para ouvir: Eu Amo Jesus, Meus Amigos e Falando a Verdade


2. Tanto Amor - Vencedores por Cristo
VPC Produções, 1980

A mesma banda que começou a desbravar fronteiras com Se Eu Fosse Contar (1973) até a obra-prima De Vento em Popa (1977) manteve o auge com Tanto Amor, um dos seus melhores trabalhos de sempre. Mais versátil e com contribuições brilhantes de Nelson Bomilcar (baixo) e Gerson Ortega (piano), o trabalho é um mix de bossa ("O que Você Fará?"), baião ("Pescador") e rock ("Você Pode Ter"), embaladas pela visão poética de Sérgio Pimenta (violão e guitarra), Guilherme Kerr Neto (baixo) e Sérgio Ricardo Leoto (violão).

Para ouvir: Você Pode Ter, Pescador e Levantai-vos


1. Mais Doce que o Mel - Rebanhão
Doce Harmonia, 1981

Poucos álbuns podem ser pensados como "divisores de águas", e Mais Doce que o Mel é um deles. Tudo começou com eles. Do Rio de Janeiro, o Rebanhão cresceu no Brasil com influências rock e da música brasileira, uma mistura típica da tropicália. As canções eram subversivas por inserir elementos que, mais tarde se tornaram comuns: Críticas sociais, uma poesia além dos textos bíblicos e uma certa atitude que assustava os mais tradicionais. Não adiantou: Nem a camisa aberta de Janires, nem as vaias no ginásio do Ibirapuera, nem as proibições de pastores e nem mesmo o cenário evangélico que engatinhava impediu de que o Rebanhão, pouco tempo depois, se tornasse a banda evangélica mais conhecida e notória até meados da década de 1990. (análise)

Para ouvir: Baião, Refúgio e Casinha


Avaliações

De 100 a 91: ★★★☆☆

De 90 a 26: ★★★

De 25 a 16: ★★★★☆

De 15 a 6: ★★★★

De 5 a 1: ★★★★★


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